A vida de Pedro Neto não deu para ser salva, mas o gesto de sua família, ao doar os órgãos do jovem, já começou a salvar vidas no Ceará. Por volta das 19 horas desta quinta-feira foi iniciado o procedimento de transplante cardíaco junto a um dos pacientes do Hospital do Coração de Messejana, que pertence à rede pública do estado e funciona na Avenida Frei Cirilo em Fortaleza.

Antes de meia-noite, a equipe médica já tinha concluído o transplante com êxito. Inclusive, o médico Juan Mejia fez questão de publicar na sua conta de Facebook o manifesto de gratidão à família de Pedro Neto e elogiou o empenho de toda a equipe no transplante cardíaco. Desde ontem o paciente está em observação nesse período pós cirúrgico.

O paciente que estava na fila à espera de um coração já tinha sido preparado a partir das informações obtidas no Cariri e repassadas para a capital cearense quanto a compatibilidade sanguínea e outras mais do tipo altura, peso, etc. Por conta de uma resolução relacionada com pacientes transplantados, o hospital evitou declinar o nome do receptor.

Em conversa com a reportagem, a assistente social do Hospital de Messejana, Luana Pereira, defendeu que doações de órgãos sejam uma cultura presente nas pessoas. Conforme acrescentou, trata-se de um desafio e essa questão poderia ser trabalhada na educação de cada um. Citou ainda a realização de 420 transplantes em 20 anos no Hospital do Coração de Messejana que, como disse, é referencia no Norte/Nordeste.

SEPULTAMENTO – O corpo de Pedro Ribeiro da Costa Neto, de 32 anos, foi sepultado na tarde desta sexta-feira no Cemitério Parques das Flores em Juazeiro. Ele morava na Avenida Leandro Bezerra (Socorro), era Supervisor de Vendas da TIM e morreu no Hospital Regional do Cariri onze dias após ser agredido pelo bancário Raimundo Maciel Lopes Neto em virtude de uma discussão no trânsito. O crime aconteceu na rotatória do Triângulo Crajubar quando a vítima parou no semáforo.  (Site Miséria)

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