Em Crato, cafezinho ameaçado de fechar agora agradece freguesia por aumento nas vendas. FOTO: Alana Soares
Se há um ano o famoso Juciê do cafezinho, de Crato, se lamentava pela dificuldade nas vendas, agora ele sorri satisfeito. Após notícias de que ele poderia encerrar sua atividade se espalharem pela mídia, mais e novos clientes apareceram. “Graças a Deus”, diz aliviado.

As coisas melhoraram. “Minha freguesia é infalível. Só tenho a agradecer”, afirma. “Enquanto eu puder estar aqui, estarei”.

Ao lado, quatro senhores conversam e degustam do forte e simplório café coado de Juciê.

Para o professor Jairo Fernandes, sentar na praça para conversar é de lei e tradição. “É da nossa geração, faz parte da gente. Sentamos aqui, conversamos e tomamos o famoso café de Juciê”, diz.

Há 35 anos Juciê Souza Floro trabalha de 7h às 18h vendendo café e chá na praça Siqueira Campos. Possui uma clientela fiel e assídua, conquistada desde o antigo Café Crato, cafeteria e lanchonete que teve, competindo com a Cinelândia.

Depois de perder o local de trabalho para novos empreendimentos, passou a vender cafezinhos de 80 ml por R$ 0,75 na praça. Somam-se 6 anos disto. Com uma mesa de plástico, algumas cadeiras, cinco garrafas e alguns maços de cigarro consegue tirar pouco mais de um salário – renda extra que complementa sua aposentadoria. (Site Miséria)

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