Uma mãe quer fechar o Bar da Asa e demais bares e restaurantes ao redor da Faculdade Paraíso, no bairro São Miguel, em Juazeiro, para que seu filho volte a se concentrar nos estudos.

A história rapidamente se espalhou na internet através de um áudio compartilhado na madrugada de hoje, 8, no Whatsapp onde a mãe identificada como Maria, advogada juazeirense, pede ajuda ao vereador Tarso Magno nesta empreitada.

“Estou sofrendo, pois tenho um filho que estuda lá, assim como alguns colegas também, e os filhos saem da sala de aula para ir para bar, beber cachaça”, diz a mulher consternada no áudio.

“Desde a volta das aulas, meu filho entrou na sala de aula duas vezes para dar presença e depois voltou para os bares”, relata ainda. “Os bares estão fazendo dos jovens uns alcoólatras”, diz.

Não obstante, a mãe chega a dizer no áudio que os bares são complacentes com uso e venda de drogas.

Em entrevista ao Miséria, Maria volta atrás na afirmativa da venda de ilícitos: “Confundi as palavras. Não estou falando do bar, mas dos fregueses”.

Ainda assim, diz que seguirá em frente para que os bares sejam impedidos de funcionar “pelo menos nos dias de aula”.  Ela diz que irá procurar o Conselho Federal de Justiça e que já tem uma reunião marcada com o Promotor de Justiça em Juazeiro do Norte.

Segundo a mãe, inúmeras mensagens lotaram sua caixa de entrada após compartilhamento do áudio. Muitas mensagens de trote e outras tantas agressivas.  Nenhuma de apoio.

Um suposto movimento em defesa dos bares, principalmente do Bar da Asa, já organiza manifestação para sexta-feira, 10.


Dono do Bar da Asa responde ao áudio viralizado: "Isso é inveja"


O dono do Bar da Asa, Antônio Luiz da Silva Neto, acordou na quarta-feira, 8, com uma mensagem polêmica envolvendo o nome do seu empreendimento de 25 anos, localizado em Juazeiro do Norte.

Viralizou um áudio de Whatsapp onde uma mãe de universitário de 24 quer fechar o citado bar e outros ao redor no bairro São Miguel para que seu filho volte a se concentrar nos estudos.

O áudio chega em seu ponto alto quando a autora, uma advogada juazeirense, afirma que o Bar da Asa vende drogas. Em entrevista ao Miséria, ela se redime: diz que se exaltou e “confundiu as palavras”. “Não estou falando do bar, mas dos fregueses”.

Sem demonstrar preocupação, no entanto, Neto estava fritando asinhas na noite da mesma quarta-feira quando concedeu entrevista ao Miséria e afirmou: “Minha clientela é muito fiel, do gari ao médico e entre eles não há discriminação. Infelizmente, devido a inveja, estão querendo fechar meu bar, porque tenho a melhor asa de Juazeiro”. (Site Miséria)

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