Estados e municípios terão um novo 'Dia D' de vacinação |
Na
prática, a medida ocorrerá como um segundo "dia D" da campanha de
vacinação contra as duas doenças.
A
quatro dias do fim da mobilização, prevista para ser encerrada amanhã, balanço
da Pasta aponta que 3,3 milhões de crianças de um ano a menores de cinco anos
ainda não foram vacinadas -o equivalente a 30% do público-alvo, composto por 11
milhões de crianças desta faixa etária. Diante da dificuldade, o Ministério da
Saúde orienta que estados e municípios que não alcançaram a meta realizem um
novo dia de vacinação.
A
organização do novo dia D, porém, dependerá de cada secretaria de saúde.
O
Ministério da Saúde orienta aos pais que busquem informações junto à rede de
saúde sobre quais postos devem ficar abertos ao longo do dia.
Segundo
o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, a nível nacional não há previsão de
prorrogar a campanha, já que as vacinas estão disponíveis no calendário da rede
de saúde. A decisão sobre uma possível prorrogação, assim, dependerá de cada
estado. Até terça-feira (28), apenas um deles já havia atingido a meta: caso do
Amapá, com 99,8% das crianças dessa faixa etária vacinadas contra a pólio e
99,4% contra o sarampo. Outros estados, no entanto, ainda apresentam baixas
coberturas. É o caso do Rio de Janeiro, com pouco mais de 51% das crianças já
vacinadas, e do Distrito Federal.
Entre
as capitais, os menores índices estão em Boa Vista e Salvador, ambas com cerca
de 38% das crianças não vacinadas.
Avanço
Neste
ano, a campanha de vacinação é "indiscriminada", o que significa que
mesmo crianças que estão com a carteirinha de vacinação em dia devem receber
novas doses de reforço contra as duas doenças. O objetivo é uniformizar a
cobertura de vacinação em todo o País e evitar o avanço do sarampo.
Dados
do último levantamento feito pelo ministério aponta que, desde fevereiro até 28
de agosto, já foram confirmados 1.553 casos da doença, com sete mortes. Outros
6.975 casos permanecem em investigação.
Dois
estados registram surtos de sarampo: Amazonas, onde já foram confirmados 1.211
casos, e Roraima, com 300. (Diário do
Nordeste)
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