Conforme os dados da Pnad Contínua, pesquisa divulgada pelo IBGE, o número de desocupados no Ceará caiu 9,2% em um ano, passando de 520 mil pessoas para 472 mil. FOTO: Fabiane de Paula |
Os
valores são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua) trimestral, divulgados, ontem (16), pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
A
taxa de subutilização da força de trabalho no Estado, que mede a quantidade de
pessoas para as quais ainda falta emprego, compreende as pessoas desocupadas,
as subocupadas por insuficiências de horas trabalhadas e aquelas na força de
trabalho potencial.
Os
desocupados, de acordo com o IBGE, são aqueles que não estão trabalhando, mas
procuram emprego. Os subocupados por insuficiência de horas trabalhadas são as
pessoas que trabalham em regime parcial de tempo e gostariam de uma segunda
atividade ou de um emprego em período integral. Por último, a força de trabalho
potencial são as pessoas procuraram trabalho, mas, por algum motivo, não
estavam disponíveis para assumir de imediato ou não procuraram emprego e
estavam disponíveis.
O
número de desocupados no Ceará reduziu 9,2% de um ano para o outro. No segundo
trimestre de 2017, o Estado somava 520 mil desocupados, enquanto no mesmo
período deste ano o número passou para 472 mil trabalhadores.
Enquanto
que os desocupados diminuíram, o número de ocupados cresceu, embora que de
forma tímida. Entre abril e junho deste ano, o Ceará tinha 3,5 milhões de
pessoas empregadas contra 3,4 milhões no mesmo período do ano passado, avanço
de 4,4%.
A
parcela de trabalhadores empregados no setor privado com carteira assinada
ficou maior neste segundo trimestre do ano. O Ceará tem cerca de 915 mil
pessoas nesta situação. No mesmo período do ano passado, esse número era de 894
mil. Ao mesmo tempo, os empregados no mesmo setor sem carteira assinada também
cresceram. A taxa passou de 626 mil pessoas para 636 mil no segundo trimestre
de 2017 e de 2018.
Brasil
Em
todo o Brasil, a taxa composta de subutilização da força de trabalho teve
ligeiro recuo de 24,7% no primeiro trimestre de 2018 para 24,6% no segundo
trimestre do ano. O resultado equivale a dizer que faltava trabalho para 27,636
milhões de pessoas no País no segundo trimestre deste ano. O indicador inclui a
taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa
da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas
estariam disponíveis para trabalhar. No segundo trimestre de 2017, a taxa de
subutilização estava mais baixa, em 23,8%. (Diário do Nordeste)
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