A
redução da recusa familiar e a maior eficiência no processo de notificação de
potenciais doadores fizeram com que o Ceará registrasse um aumento de 25,8% no
número de doadores efetivos de órgãos no primeiro semestre deste ano em relação
a igual período do ano passado. De acordo com o Registro Brasileiro de
Transplantes referente aos meses de janeiro a junho, divulgado ontem (23) pela
Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), nos seis meses iniciais
de 2018, 117 pessoas doaram órgãos no Estado, 24 a mais que em 2017.
O
aumento está relacionado, dentre outros fatores, à maior quantidade de
notificações enviadas por hospitais locais à Central de Transplantes do Ceará.
Entre 2017 e 2018, o número de potenciais doadores identificados no primeiro
semestre passou de 262 para 286.
Ao
mesmo tempo, a negativa familiar, um dos principais motivos para a não
efetivação de doações, voltou a cair no Estado, ficando abaixo da média
nacional, de 43%. De janeiro a junho deste ano, das 151 famílias entrevistadas
no Ceará, 58 (38%) disseram não à doação de órgãos. Em igual período do ano
passado, o percentual chegou a 41%.
(Diário do Nordeste)
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