Convenção do PSB, realizada em Brasília, decidiu que o partido não vai apoiar formalmente nenhum candidato à presidente da República. FOTO: Fernanda Calgaro-G1 |
O
partido chegou a analisar a proposta de apoiar Ciro Gomes, que teve nome
aprovado pelo PDT no primeiro dia de convenções (20 de julho), mas a iniciativa
foi derrotada.
Na
prática, haveria um acordo com o PT para apoiar candidatos do PSB em,
pelo menos, quatro estados – Pernambuco, Amapá, Amazonas e Paraíba –
além da possibilidade de inclusão de Tocantins. Em contrapartida, o PSB daria
apoio aos petistas que disputam os governos do Acre, da Bahia, do Ceará e
do Rio Grande do Norte. Neste formato, os socialistas teriam liberdade ainda
para alianças com outras legendas como o PDT nos estados.
A
legenda chegou a cogitar candidatura própria para Presidência, mas que foi
inviabilizada em maio, quando o então nome apoiado pelo PSB - o de Joaquim
Barbosa, ex-ministro do STF - anunciou que não disputaria as eleições.
Disputas
internas
Enquanto
a votação sobre o apoio ou não a um presidenciável foi tranquila, as discussões
sobre as divergências nos estados esquentam o debate. Desde o momento do
credenciamento, cartazes, faixas e gritos de protesto e de ordem
de diferentes correntes do partido nos estados - como Rio de
Janeiro e Minas Gerais, onde a escolha de candidatos foi marcada por
fortes divergências – sinalizavam qual seria a temperatura da convenção.
O
primeiro recurso a ser votado foi em relação à candidatura de Márcio Lacerda, em
Minas Gerais, que por decisão da presidência do partido foi sendo
anulada. No entanto, como há uma nova convenção estadual agendada para esta
noite e Lacerda recorreu à Justiça Eleitoral para manter-se como candidato - o
que poderia criar um impasse jurídico, o presidente nacional do partido,
Carlos Siqueira, anunciou que vai buscar uma solução com a Executiva ainda
hoje. (Agência Brasil)
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