Cruzes e cartazes lembraram vítimas de feminicídio no Cariri. FOTO: Patrícia Oliveira

Crato. Com cartazes, faixas e cruzes simbolizando as vítimas de feminicídio no Cariri, cerca de 60 pessoas se reuniram na manifestação “Amanhecer Pela Vidas das Mulheres”, que aconteceu em outros locais do Ceará. Representantes de movimentos feministas e sociais, organizações não governamentais, familiares e amigos de mulheres mortas estiveram no ato, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (20), na Praça da Sé.

O protesto começou por volta das 6h. No início, as participantes relataram alguns casos e foi rezado orações pedindo proteção às mulheres. Uma nota do Fórum Cearense de Mulheres foi lida durante a manifestação. O documento cobra que seja criado e colocado em prática um Plano Estadual de Combate à Violência contra a Mulher. No Ceará, de 315 casos, apenas 10 foram categorizados como “feminicídio” pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

No momento mais emocionante da manifestação, familiares e amigos da professora Cidcleide Bezerra Campos, de 44 anos, morta no último domingo (16), em Crato, deram um depoimento falando sobre a vítima e a relação com o acusado, identificado como seu ex-companheiro, Francisco Zilmário Figueireido.

Segundo a Polícia Civil, a professora foi morta a golpes de faca depois de uma discussão com Zilmário. O homem tentou se matar após o crime, mas foi socorrido e está internado no hospital.

O crime aconteceu em menos de um mês após a professora Silvany Inácio de Souza, de 25 anos, ser assassinada em praça pública no último dia 19 de agosto, também na cidade do Crato. O suspeito é seu ex-companheiro.     (Blog Diário Cariri)

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