O
setor industrial do Ceará registrou aumento da utilização da capacidade
instalada no início do segundo semestre. De acordo com os Indicadores
Industriais, pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado do
Ceará (Fiec), a Utilização da Capacidade Instalada no mês de julho esteve 3,6%
acima do registrado no mês anterior. Além disso, as Horas Trabalhadas
apresentaram crescimento de 1,3% em comparação a junho. A publicação da
pesquisa é realizada em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A
Utilização da Capacidade Instalada no Ceará foi de 82,5% no último mês de
julho. Em junho, o índice marcou 79,6%. O resultado cearense segue superior à
média do Brasil. O País registrou em julho 77,6% de utilização da capacidade
industrial instalada nos estados.
Horas
trabalhadas
No
Ceará, as horas trabalhadas em julho também apresentaram crescimento. O Estado
obteve aumento de 1,3% na comparação com o mês de junho. A verificação em
relação a igual mês do ano passado foi de crescimento de 2,5%. Entretanto, no
acumulado do ano, a queda é de 7,1%. No Brasil, as horas trabalhadas em julho
apresentaram trajetória similar às do Ceará, com crescimento de 2,4%.
A
comparação com igual mês de 2017 aponta avanço de 0,3%, com crescimento de 0,7%
no acumulado deste ano.
A
pesquisa dos Indicadores Industriais do mês de julho, em linhas gerais, indicou
queda na atividade da indústria cearense, após a recuperação apresentada no mês
de junho. "A queda, ainda que de baixa magnitude, demonstra o caráter
oscilante da atividade industrial em 2018, sobretudo após a greve dos
caminhoneiros", diz o texto.
Recuos
O
Faturamento Real registrou queda em relação ao mês anterior (0,7%), na série
livres de efeitos sazonais. Em comparação com julho do ano passado, o recuo foi
de -9,4%. No ano, o acumulado no Ceará é de queda de 7,8%. Já no País, o
decréscimo dessazonalizado na comparação entre julho e junho deste ano foi de
3,8%. Entretanto, na comparação com o sétimo mês do ano passado, houve
crescimento de 6,8%. No ano, o Brasil acumula avanço de 5%.
O
Emprego também recuou (-0,4%) frente a junho. Contudo, no ano, houve
crescimento de 1,4% no primeiro semestre, em relação a igual período do ano
passado. Já na comparação entre os meses de julho dos dois anos, o avanço foi
de 0,4%, mesmo índice do Brasil. O País teve queda de 1,3% ante junho deste ano
e ostenta 0,4% de crescimento no acumulado deste ano.
A
pesquisa ainda aponta queda de 1% na Massa Salarial do Estado no mês de julho,
na comparação com junho. No entanto, no acumulado do ano, indica crescimento de
3,7%. Já na comparação entre julho deste ano e julho de 2017, a queda foi de
2%. O Brasil registrou avanço de 0,4% em julho ante junho deste ano, com
acumulado de -1% no ano e -2,9% na comparação com julho do ano passado. (Diário do Nordeste)
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