Além
da rota Fortaleza-Londres pela Norwegian Air, o Governo do Ceará está
negociando com outra companhia aérea low cost (baixo custo) para operar no
Estado. A informação é do secretário estadual do Turismo, Arialdo Pinho, que
reforça a expectativa de que o novo voo internacional possa ser viabilizado
ainda neste ano. No Brasil, quatro companhias internacionais estão em processo
de regularização junto à Agência Nacional de Aviação (Anac) para atuar neste
formato no mercado brasileiro.
O
secretário explica que, por questões estratégicas, ainda não pode adiantar o
nome da empresa. Mas o que se discute são novos voos diretos do Aeroporto de
Fortaleza para a Europa em rotas ainda não cobertas. “Ainda não podemos falar
porque não está fechado, mas as negociações estão bem adiantadas, mais até do
que com a Norwegian”, diz Arialdo.
A
companhia norueguesa, que é a terceira maior low cost da Europa e a sexta do
mundo, deve começar a sua incursão no mercado aéreo brasileiro com uma rota que
interliga Londres ao Rio de Janeiro. De acordo com entrevista concedida pelo
CEO do grupo, Bjørn Kjos, ao site FlightGlobal, a expectativa é implementar os
voos na primavera europeia de 2019, ou seja, entre os meses de março a junho.
Segundo
Arialdo, o foco é fazer de Fortaleza a segunda rota no País. No último dia 28,
foi realizada uma reunião com a diretoria da empresa durante agenda na Suécia.
Dentre outros benefícios, foram propostos investimentos nos três primeiros anos
para promoção e atração de passageiros. “Mas este tipo de negociação é lenta
mesmo, depende de reunião de diretoria, de conselho. Nós mandamos a proposta,
mas a decisão é deles. Acredito que isso entra no próximo ano. O Rio de Janeiro
já é uma escolha deles, mas estamos tentando ser a segunda cidade”, explica.
A
Norwegian conseguiu autorização jurídica e de funcionamento da Anac a fim de
operar voos internacionais de longo curso entre Brasil e Europa no último dia 8
de agosto. Porém, para voar regularmente, falta apresentar o plano de operação.
E, apesar de já ser possível fazer voos não regulares, a empresa ainda não
solicitou rotas.
Em
nota, a Norwegian informou que ainda não é possível dar mais detalhes da
atuação no Brasil, mas o próprio CEO do grupo, Bjørn Kjos, reafirma um grande
interesse e planos da companhia para operar em breve no País.
Além
dela, também estão em processo de regularização a chilena Sky Airline, e as
argentinas Avian (subsidiária da Avianca) e Flybondi. Para atuar no País, as
empresas precisam de três autorizações: funcionamento, jurídica e operacional.
A Flybondi é a única que possui apenas a primeira. Para as demais, só falta a
última. (O Povo)
Postar um comentário