O diagnóstico precoce é a etapa mais importante à uma pessoa com tuberculose. FOTO: Alex Costa |
Em
todo o ano de 2017, foram registrados 3.653 casos no Ceará, sendo 1.847 em
Fortaleza, de acordo com o Boletim Epidemiológico sobre Tuberculose, divulgado
pela Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (Sesa), em março de 2018. A contagem resulta em uma
média de 304 casos por mês (entre janeiro e dezembro). Logo, a média mensal em
2018 reduziu 10%.
A Região Metropolitana de Fortaleza aparece
em primeiro lugar entre as regiões do estado — tendo a Capital como a cidade
com o maior número de registros: 1.148. Sobral (115) e Caucaia (109) despontam
em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
O diagnóstico precoce é a
etapa mais importante à uma pessoa com tuberculose. Por isso, pessoas com tosse
por mais de 21 dias, emagrecimento e/ou febre e suor no fim da tarde devem
procurar o mais rapidamente uma unidade de saúde.
“O
diagnóstico é fácil de ser realizado. Ele pode ser feito em todas as nossas
unidades de atenção primária à saúde, nossos 112 postos de saúde, realizam o
diagnóstico e tratamento da doença”, destaca Sandra Campos, gerente da Célula de Atenção às Condições Crônicas.
“A
tuberculose tem transmissão oral, então se alguém contaminado tossir próximo à
outras pessoas, o risco de transmissão da doença é enorme”, completa a
especialista, que ainda informa que pessoas
em situação de rua, pessoas que vivem confinadas (em presídios, albergues e abrigos),
e pessoas que possuem o vírus HIV/Aids são
as populações vulneráveis.
O
tratamento da tuberculose é ofertado somente no Sistema Único de Saúde (SUS), e é gratuito com duração de no
mínimo seis
meses e uso diário do medicamento. “A informação ao
paciente sobre a doença, a duração do tratamento e a importância da
regularidade no uso da medicação, são fundamentais para o sucesso terapêutico,
assegurando a cura”, explica o Boletim.
(Diário do Nordeste)
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