FOTO: Camila de Almeida |
No
balanço geral feito pelo órgão, o percentual parcial de desvio do total
acumulado de chuvas aponta índice negativo (16,5%), abaixo da média histórica, de 800.6
mm. Para o índice padrão ser alcançado, é necessário chover 132 mm até o fim do
ano.
O
cenário pluviométrico, porém, não prevê um índice maior de precipitação até
dezembro, quando começa a pré-estação
chuvosa do Estado, que segue até janeiro. A quadra chuvosa
engloba os meses de fevereiro a maio.
Desde
agosto, como é natural, o que se observa no tempo do Ceará é a incidência de ventos fortes e
temperaturas mais elevadas.
Melhoria
Apesar
do panorama, o Ceará teve a melhor
quadra chuvosa desde 2011, conforme matéria publicada em
maio deste ano pelo Diário
do Nordeste. À época, apurou-se que o Litoral Norte apresentou as
maiores chuvas – com 902,mm – número 15,7% acima de sua média histórica, e que
a macrorregião do Cariri também obteve desvio positivo, com 670mm, 8,7% acima.
Além
disso, as chuvas neste ano levaram a significativos aportes nos reservatórios
do Ceará. Até o dia 29 de maio, havia 17 açudes sangrando; por outro lado, 83 obtiveram
acúmulo inferior a 30% e cinco ficaram completamente secos.
Quando
comparados os dados ao ano anterior, a quadra chuvosa representou mais segurança hídrica em 2018.
A média de todos os reservatórios do Estado no início da quadra chuvosa era de
7,5%; neste ano, mais que dobrou, tendo 17,1%. No fim do mesmo período, em
2017, o volume médio era 12,6 %. (Diário
do Nordeste)
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