Fabricação de calçados foi um dos setores contemplados
pelos incentivos da Sudene. FOTO: Kid Júnior
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A
Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) estimulou, através da
administração de incentivos e benefícios fiscais, investimentos de 17 empresas
no Ceará de janeiro a agosto deste ano. Em contrapartida aos benefícios
abatidos no imposto de renda, as companhias contempladas investiram R$ 1,6
bilhão no Estado neste período, criando 6,6 mil postos de trabalho.
Entre
os setores atendidos pela Sudene estão os de infraestrutura, alimentos, têxtil,
calçados, transportes, telecomunicações, eletroeletrônico, petroquímico, entre
outros.
De
acordo com o coordenador-geral de Incentivos e Benefícios Fiscais e Financeiros
da Sudene, Silvio Carlos do Amaral, os incentivos fiscais são necessários
principalmente para atrair mais investimentos robustos para o Nordeste.
"Esses recursos ficam nas empresas para que elas os utilizem na
modernização e expansão dos negócios. Esses incentivos contribuem para
desenvolver empresas na Região. É papel do governo auxiliar na redução das
desigualdades regionais porque o Nordeste sofre com essa carência de
infraestrutura. Eu tendo um incentivo eu tenho condições de atrair mais
empresas para cá", explica.
Estímulo
Os
incentivos são relativos à redução de 75% do Imposto de Renda Pessoa Jurídica
(IRPJ) de empresas estabelecidas. "É um trabalho que tem dado certo ao
longo dos anos. Toda a área de atuação da Sudene, entre os anos de 2013 a 2017,
conseguiu gerar com essas empresas investimentos da ordem de R$ 190 bilhões
neste período", acrescenta. Segundo ele, foram 1,8 mil empreendimentos
aprovados pelo órgão e geração de 800 mil empregos na Região.
"No
que diz respeito aos incentivos, se houver um cenário econômico estável, a
tendência é de crescimento. Se a economia começar a deslanchar, a gente vai
poder ver muitas empresas sendo incentivadas e podendo investir no
Nordeste", observa. (Diário do
Nordeste)
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