O
prefeito de Tauá, Carlos
Windson Cavalcante Mota (DEM), foi cassado, nesta
terça-feira (12) pela Câmara Municipal, após sessão extraordinária. Com quatro denúncias investigadas
pelo Legislativo, o prefeito foi condenado em duas delas por 11 votos a 4.
O descumprimento do orçamento do
município referente ao teto de gastos com o pessoal e a negligência na defesa dos bens e renda do
município, ao contratar empresa de prestação de serviço de transporte escolar
sem licitação, foram os dois pontos que validaram a cassação do gestor
executivo.
Carlos
Windson, porém, foi absolvido, por unanimidade, ou seja, por 15 votos a 0, da
acusação de pagamentos indevidos de despesas pessoais de combustíveis com
verbas públicas e da acusação de omissão no fornecimento de transporte escolar
para alunos da rede municipal. De acordo com os vereadores, não existiram
provas suficientes para condenar o gestor nestes dois casos.
Oposição
O
vereador da oposição, Felipe Viana (PSD), destacou que o processo de cassação iniciou
no dia 14 de junho e que o prefeito não compareceu na sessão extraordinária
desta terça-feira (12). "O prefeito não apareceu na sessão, não mandou
advogado definitivo para o processo eleitoral e não apresentou as alegações
finais", comentou o vereador, que votou pela cassação do prefeito.
Já
o vereador Alaor Mota, que votou contra a cassação do gestor, explica que não
houve motivos para tal. "A lei de responsabilidade fiscal permite que o
gestor recupere o gasto com pessoal nos dois quadrimestres seguintes. O
prefeiro estava recuperando. O próprio relator reconheceu que não havia motivo
para cassação do prefeito em vários ítens", comenta Alaor, que foi
presidente da Comissão Processante e votou contra a cassação.
A
Câmara Municipal já marcou a data de posse do vice-prefeito, Carlos Frederico
Citó César Rêgo, que acontecerá nesta quinta-feira (13), à s 19h. (Diário do Nordeste)
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