Mesmo
que a obra esteja pronta, a recomposição dependerá dos processos licitatórios. FOTO: Antonio Rodrigues
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Potengi. Após
pouco mais de um ano que sofreu o ataque de criminosos, a agência do Banco do
Brasil de Potengi está sendo reconstruída. Dez homens trabalham nas obras que começaram no mês passado e devem ser concluídas até o final de 2018. Desde
julho, as operações bancárias funcionam parcialmente em outro prédio. Já na
unidade do Bradesco, que também foi vítima do assalto, as atividades acontecem
normalmente.
A
primeira etapa da obra contempla a parte interna, onde funcionava o atendimento
presencial aos clientes. As paredes estão sendo refeitas, já que as explosões
comprometeram sua estrutura. Já na segunda etapa, que ainda não foi iniciada,
será reconstruído o espaço onde ficavam os caixas eletrônicos. Hoje, a
estrutura apresenta rachaduras e parte do teto danificado. O telhado será
refeito.
No
entanto, o processo de recomposição vai depender das obras e intervenções
necessárias. Os mobiliários, equipamentos e a própria segurança passam por um
processo de licitação – legislação específica voltada para empresas estatais:
Lei 8.666/1993 – para contratação de projetos arquitetônicos e de engenharia,
assim como a aquisição de bens. Cada uma tem seu respectivo prazo.
De
acordo com o Banco do Brasil, só no Ceará, foram mais de 70 ocorrências nos
últimos dois anos em suas unidades. Para serem reativadas, as dependências
afetadas passam por análise técnica e patrimonial de ordens estratégica e
econômico-financeira, para subsidiar decisão sobre a continuidade ou não do
funcionamento.
Relembre
O
ataque às agências aconteceu na madrugada do dia 29 de setembro do ano passado.
Pelo menos 15 pessoas explodiram as agências do Bradesco e Banco do Brasil no
Município. Os bandidos utilizaram quatro carros e ação aconteceu simultaneamente
nas duas unidades. Os criminosos usaram explosivos para abrir os cofres e ter
acesso ao dinheiro. Um vigilante foi feito refém, mas depois liberado.
Além
de Potengi, as agências do Banco do Brasil de Nova Olinda, Assaré e Santana do
Cariri também foram atacadas e ficaram destruídas. A população do Cariri Oeste
sofre com a falta do funcionamento destas unidades em todas suas operações e
acabam tendo que se dirigir para os municípios de Crato e Campos Sales, podendo
percorrer cerca de 90 km. (Blog Diário
Cariri)
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