No Cariri, há em torno de 300 a 400 bombeiros civis. FOTO: Reginaldo Silva |
Responsáveis, principalmente, pela
prevenção de incêndios e outros acidentes, os bombeiros civis também
fazem vistorias periódicas, avaliação de riscos em prédios, implementação de
planos de evacuação, resgate de pessoas e intervenção em acidentes elétricos,
hidráulicos e de produtos químicos. Além disso, dão o primeiro
combate às chamas e realizam atendimento pré-hospitalar até a chegada dos bombeiros militares e dos profissionais do Serviço de Atendimento Móvel
de Urgência (SAMU), respectivamente.
“O
que falta para isso é a fiscalização e conscientização dos empresários.
Eles pensam no custo e não no benefício”, acredita Tiago da Silva de Souza,
diretor do núcleo regional da Febrabom, que tem sede em Crato. O
órgão responsável pela fiscalização em Juazeiro do Norte é a Secretaria
Municipal de Segurança Pública.
Incêndios
florestais
No
Cariri, há em torno de 300 a 400 bombeiros civis, quase o triplo do efetivo de bombeiros militares.
Contudo, Tiago acredita que a ausência de sua categoria no combate a
incêndios florestais acontece por causa do “ego”. “A Febrabom é a única
instituição que tem um curso de brigada de incêndios fornecida pelo ICMBio. A gente tem
autorização, mas somos impedidos”, garante.
Isto foi tema de uma denúncia ao
Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), pela própria Febrabom, mas que
não foi adiante. “É uma pena ver nossa Chapada do Araripe
queimar e o efetivo do Crato não chegar a
20 homens. Os bombeiros civis poderiam somar”, completa Tiago. (Blog Diário Cariri)
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