O candidato à Presidência Jair Bolsonaro informou estar disposto a participar de pelo menos dois debates. FOTO: Fernando Souza-AFP |
Utilizando
as redes sociais, o candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, rebateu as
críticas sobre sua ausência
e suposta fuga dos debates com o candidato do PT, Fernando Haddad. Segundo ele,
após um novo exame a que será submetido no dia 18, deverá ser liberado pelos
médicos para os debates e demais atividades de campanha.
“[Para]
quem acha que estou fugindo de debates, estou cuidando da minha saúde. Não
adianta eu debater, ter uma recaída e voltar para o hospital”, disse o
candidato, que informou estar disposto a participar de pelo menos dois debates.
A
resposta foi dada durante uma entrevista ao vivo ao empresário Luciano Hang, em
vídeo divulgado pelo Facebook, ao comentar a acusação de que estaria fugindo de
debates. A entrevista foi na quarta-feira (10). Mais uma vez, o candidato
reiterou sua determinação de reduzir
para 15 o número de ministérios.
Também
no Facebook, Bolsonaro, em sua página, postou cinco colagens, reunindo títulos
e links de reportagens antigas, de 2006 e 2009, informando que os então
candidatos do PT Luiz
Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff não
participaram de debates. A reação é uma resposta a Haddad que tem cobrado dele
a participação nos eventos.
PROPOSTAS
Após
reunião com a bancada ruralista, o candidato deu a entender que pretende fundir as pastas da Agricultura e do Meio
Ambiente e que o nome do ministro será sugerido pelo setor
produtivo. “Tem que ser uma pessoa competente, com autoridade e que tenha
iniciativa”, afirmou.
Na
entrevista, Bolsonaro afirmou também que definirá o décimo terceiro salário para beneficiários do
Bolsa Família e que investigará financiamentos
internacionais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Questionado
sobre o programa Mais
Médicos, o candidato afirmou que os estrangeiros que quiserem
ingressar e tiverem a intenção de permanecer atuando no Brasil, deverão passar
pelo processo de revalidação dos diplomas.
Assim
como fez após o primeiro turno das eleições, Bolsonaro voltou a questionar a lisura das urnas eletrônicas e
pediu a volta do voto impresso. Nesta quarta-feira (10), em visita a Lisboa, o
ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, destacou a confiabilidade das
urnas e do processo eleitoral brasileiro.
Nas
redes sociais, Bolsonaro ainda criticou os atos de violência cometidos por quem se diz
simpatizante e apoiador de sua candidatura. (Diário do Nordeste)
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