Estudante achou o objeto enquanto passeava com seu
cachorro na Praia do Serviluz. FOTO: Hélio Saldanha
Mais dois pacotes “misteriosos” foram encontrados no Litoral do Ceará. Na manhã desta segunda-feira (29), dois pacotes foram achados por um estudante na Praia do Serviluz, em Fortaleza.

De acordo com o estudante Hélio Saldanha, ele passeava na praia com seu cachorro quando avistou o pacote. Segundo Hélio, com as mesmas características dos pacotes achados em Camocim, Aracati e Caucaia.

“Eu estava passeando com meu cachorro pelas praias quando avistei o pacote. De perto lembra um material sintético e com estofado. Muito estranho, já que os objetos já foram localizados em outras praias do Nordeste. É um mistério”, afirmou.

O estudante fala também que o material não apresenta cheiro. “Ouvi falar que poderia ser objeto relacionado a petróleo, mas de perto não apresenta cheiro. Tomara que os órgãos competentes tomem providências. Quem sabe isso possa trazer algo de malefícios para gente?”

O chefe da Divisão Técnico-Ambiental do Ibama no Ceará, Miller Holanda Câmara informou que o material trata-se de resíduos sólidos que foram descartados por um navio. E que por ser um material sólido vai ser descartado como resíduo sólido comum.

“Ao que tudo indica trata-se de resíduos sólidos que foram descartados ou abandonados em alto mar e chegando aqui no litoral. Não só do Litoral do Ceará como também em outros estados vizinhos. E sendo resíduo sólido deve-se ser dado o tratamento normal que é dado para qualquer resíduo sólido. Poderá ser reciclado, ou incinerado ou depositado em local apropriado pela prefeitura de cada município”.

Litoral de Alagoas
Os pacotes começaram a aparecer nas praias de Alagoas, deixando em alerta os moradores de pelo menos 13 cidades do Estado. Os fardos encontrados pesam mais de 100kg cada um e há registros da presença deles em Tamandaré, no litoral pernambucano, além de praias da Paraíba.

No Ceará, até agora, há relatos de que o material foi avistado em Camocim, Aracati e Caucaia. No entanto, por aqui, o material físico ainda não foi detectado pelas equipes do Ibama.       (G1 CE)

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