Depois
de percorrer 3.581 km rodovias estaduais e federais no Ceará, a Confederação
Nacional do Transporte (CNT) constatou que 72,4%delas têm algum tipo de deficiência
no estado geral (classificação
regular, ruim ou péssimo), levando em conta pavimento, da
sinalização e da geometria da via. O índice é o pior dos nove estados da Região Nordeste.
Do
total, 45,9% são classificados como regulares, 21,8% como ruins e 4,7% como
péssimas. Foram identificados 62
pontos críticos: 60 trechos com buracos grandes; 1 trecho
com erosão na pista e 1 trecho com queda de barreira.
Os
dados são da 22ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, divulgada nesta
quarta-feira (17). O estudo avalia toda a malha federal pavimentada e os
principais trechos de rodovias estaduais também pavimentados.
Em
relação à cobertura
asfáltica, 56,7% apresentaram problemas, contra 43,3% na
condição “ótimo” e “bom”. Nesse quesito, são consideradas as condições da
superfície da pista principal e do acostamento.
Falando
de sinalização, incluindo a presença, a visibilidade e a legibilidade de placas
ao longo das rodovias, além da situação das faixas centrais e laterais, 58,9%
das estradas avaliadas no Estado apresentaram estrutura deficitária.
Ano
anterior
Na
pesquisa divulgada em 2017, 60,6%
das rodovias cearenses tinham algum tipo de deficiência. Por
outro lado, 39,4% (1.424 km) tiveram classificação ótimo ou bom. A pesquisa
percorreu 3.618 km no Estado.
Especificamente
sobre o pavimento, a pesquisa anterior havia classificado 52,8% da extensão
avaliada como regular, ruim ou péssima, e 53,4% da extensão pesquisada
apresentou a superfície do pavimento desgastada. À época, a CNT identificou 35
trechos com buracos grandes, seis com erosões na pista, um com queda de
barreira e um com ponte caída.
(Diário do Nordeste)
Postar um comentário