Policlínica no bairro Mirandão está praticamente concluída, segundo gestão. FOTO: Robson Roque |
A
Secretaria de Saúde do Crato vai assumir a gestão de dois equipamentos de
saúde: a policlínica consorciada com outros sete municípios e a Unidade de
Pronto Atendimento (UPA). Segundo o titular da pasta, André Barreto, as duas
instalações serão inauguradas até fevereiro do próximo ano, enquanto os
serviços de uma delas têm potencial de ser entregue até o final de 2018.
A
UPA a ser instalada no bairro Zacarias Gonçalves, conforme explica o
secretário, é produto de uma tripla parceria entre o Município de Crato e os
governos Federal e Estadual. A construção é financiada pelo Governo Federal com
uma contrapartida pequena do Município, enquanto o Governo do Ceará fornece os
equipamentos.
“Hoje
a UPA está praticamente concluída. Estamos aguardando a vinda do pessoal da
Secretaria de Saúde do estado para vistoriar a obra e programar a remessa e
instalação dos equipamentos. No funcionamento, o custeio é rateado com uma
parte de recursos da União, o Governo do Estado entra com uma parte e a maior
parte do custeio é do Município”, diz André Barreto.
De
acordo com o secretário, a administração direta da UPA será terceirizada a uma
empresa, como já acontece na maior parte das unidades cearenses do tipo. “O
Município faz uma licitação ou um contrato de gestão e a empresa que ganhar é
quem gerencia a UPA. Até fevereiro, não havendo nenhum atraso nessa parte de
equipamentos, a gente deve estar inaugurando a nossa UPA”, explica.
POLICLÍNICA
Construída
pela secretaria estadual de Saúde, a Policlínica que será instalada no bairro
Mirandão, será administrada por consórcio entre oito dos 13 municípios que
integram a 20ª Macrorregião de Saúde. Os outros cinco preferiram manter os
atendimentos em unidade semelhante de Campos Sales, devido a proximidade
territorial. A escolha do município que vai gerenciar o equipamento tem tudo
para recair sobre Crato enquanto município-sede.
A
Prefeitura de Crato deverá investir entre R$ 130 mil a R$ 150 mil mensais para
a administração do equipamento. “Vai depender das clínicas, especialidades e
serviços que ela vai realizar. Provavelmente ela não vai iniciar com todos os
serviços e ao longo dos meses novos serviços serão implantados”, conclui André.
Já a administração da UPA é estimada em R$ 500 mil a R$ 600 mil. (Jornal do Cariri)
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