A última vez que o candidato esteve no Ceará, foi no final de junho passado, ainda durante o período de pré-campanha. FOTO: JOSÉ LEOMAR |
Segundo
informou Freire, Bolsonaro
não virá ao Estado, pois depende de avaliação médica para ser
liberado para a campanha, o que acontecerá somente na próxima semana. O
presienciável já cancelou algumas agendas de campanha, como por exemplo,
participação em debates políticos. Durante o primeiro turno, ele também não
veio ao Ceará, visto que sofreu atentado à faca durante caminhada em Minas
Gerais.
No
primeiro turno, a vinda do candidato estava marcada para o fim de setembro, o
que não aconteceu. A última vez em que ele esteve no Ceará foi no final de
junho, ainda no período de pré-campanha. Heitor
Freire brincou, dizendo que o presidenciável virá ao Estado, provavelmente, em
novembro "após vencer as eleições presidenciais". "Lembrando que
o Ceará tem um lugar especial no coração do Bolsonaro devido à família de sua
esposa, que é do Estado. O Ceará terá um olhar diferenciado por ele quando for
presidente", disse.
Com
o objetivo de atrair o maior número de votos para Fernando Haddad (PT) e Jair
Bolsonaro (PSL), aliados dos presidenciáveis estão se articulando, no Ceará, em
eventos que terão início já na próxima semana. O governador Camilo Santana
marcou para a segunda-feira, à noite, uma reunião com todos os candidatos de sua coligação eleitos,
para agradecer os votos recebidos, mas, principalmente, fazer chamamento a
todos em prol da candidatura de Haddad.
Camilo
quer aproveitar a popularidade e o bom desempenho nas urnas para atrair o maior
número de eleitores ao candidato do Partido dos Trabalhadores. Por outro lado,
os aliados de Bolsonaro, em sua maioria membros do PSL e PROS, estão se
articulando para que o candidato tenha maior representatividade no Ceará, a
partir dos próximos dias.
Heitor
Freire, que preside o PSL do Ceará, esteve nos últimos dias no Rio de Janeiro
com o capitão da reserva, e tinha como ideia principal agendar visita de
Bolsonaro ao Ceará neste segundo turno das eleições. Outro que esteve com
Bolsonaro foi o deputado federal eleito, Capitão Wagner. O deputado confirmou
que alguns tucanos
cearenses devem apoiar o candidato do PSL, como é o caso de
Roberto Pessoa, eleito deputado federal.
Leonardo
Araújo, do MDB também deve apoiar Bolsonaro, ainda que o MDB tenha defendido
neutralidade de seus filiados. Como não há verticalização que obrigue que os
membros de partidos no Estado fiquem obrigados a votar de acordo com a
determinação da executiva nacional, muitos políticos devem apoiar as
candidaturas do PT e PSL, de acordo com a consciência de cada um. (Diário do Nordeste)
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