A
lei municipal que veda a ideologia de gênero como disciplina nas escolas da
rede pública de Juazeiro do Norte poderá sofrer adequações para que o conteúdo
seja mantido. A situação surgiu como sugestão em meio à audiência convocada
pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e que envolveu representantes
do Município e da Câmara de Vereadores. A alteração, que ainda está no campo
das ideias, seria para aumentar a idade dos estudantes a quem o conteúdo deve
ser aplicado.
Na
tarde desta quinta-feira (11), representantes da Secretaria de Educação,
Procuradoria do Município, Michael François, chefe de gabinete, Nildo
Rodrigues, e o vereador Capitão Vieira Neto participaram da audiência a fim de
debater saídas para o impasse que se instalou em Juazeiro do Norte a partir do
tema.
O
procurador do município afirmou que a gestão entende que o conteúdo não promove
ideologia de gênero, mas trata de questões sociais de forma igualitária. Ele
disse que, a título de sugestão, podem ser iniciados os trabalhos com esses
livros nas salas de aula em uma idade mais elevada. No caso de manter os livros,
o procurador explica que teria que haver uma alteração na lei que trata sobre
ideologia de gênero, mas destacou que isso ainda está no campo das ideias.
A
segunda sugestão é substituir os livros por outro material didático para os
alunos da rede municipal. A gestão de Juazeiro aplicou mais de 4 milhões de
reais pelos livros, mesmo já tendo a lei em vigor. Sobre os custos para a
substituição desse material, Michael disse que o município não poderá ter
prejuízos e deve dialogar com a gráfica que imprimiu o material para a
substituição dos livros por outros que não tenham o conteúdo. (Portal Badalo)
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