Candidato pela primeira vez, General Theophilo (PSDB)
votou
na manhã deste domingo (7), na Aldeota. FOTO: Saulo Roberto
|
Com 8%
das intenções de voto na última pesquisa Ibope para o Governo do Estado, o
candidato do PSDB, General Theophilo, disse, ao votar na manhã deste domingo
(7), que "a
eleição se decide na urna" e que, por isso, acredita
que pode chegar a eventual segundo turno. Caso não tenha êxito na empreitada,
porém, ele ressaltou que deixa o futuro político "na mão do senador Tasso Jereissati".
"(Tasso)
É o nosso grande líder político. Ele vai fazer uma avaliação, uma
estratégia de como nós vamos conduzir, vamos reestruturar o partido, o que vamos fazer.
Está nas mãos do senador Tasso Jereissati", respondeu, ao ser questionado
sobre os planos pós-eleição, caso não chegue ao segundo turno.
Em
entrevista ao Diário do Nordeste em setembro, o militar reformado criticou
tucanos "infiéis", que apoiam a reeleição do governador Camilo Santana (PT), e admitiu sair da política após a eleição,
em caso de derrota, para seguir carreira como professor universitário. Ao votar
neste domingo, ele voltou a defender que, em todo o País, as legendas precisam
"incentivar mais a fidelidade partidária".
"Tem
que acabar com o toma lá, dá cá, o
balcão de negócios, no Brasil inteiro e no Ceará
principalmente, porque nós temos uma oligarquia dominando o nosso Estado há
mais de 12 anos. São 24 partidos atrás de repartir esse bolo que é pequeno. O
Estado está inchado", criticou. General Theophilo sustentou que
o governo "precisa de gestão e de autoridade".
Diferenças
Ao
avaliar a primeira campanha como candidato, ele comparou o meio político com
o Exército brasileiro.
"O que falta mais é honestidade, firmeza de propósito, gestão da
coisa pública, isso a gente sente muito, para quem veio do Exército, uma
instituição que tem 80% de credibilidade da sociedade e chega num meio que
tem quase só 5% de credibilidade", declarou.
General
Theophilo votou às 11h05 no BNB Clube, na Aldeota. Ele chegou ao local
acompanhado da esposa, Silvana Theophilo, e da candidata a vice-governadora, Emília Pessoa (PSDB). Ele
optou por não usar prioridade como candidato e aguardou cerca de 20 minutos na
fila até votar. Nesse intervalo, enquanto a imprensa tentava entrevistá-lo, um
analista do Tribunal
Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) pediu que os
jornalistas suspendessem entrevistas na fila, pois, segundo ele, isso poderia
configurar crime de boca de urna.
(Diário do Nordeste)
Postar um comentário