FOTO: Marcelo Camargo |
Se
em 2014, o PT cujo candidato disputada o segundo turno das eleições presidenciais, Fernando Haddad,
elegeu 69 deputados, desta vez foram 56 deputados. O PSL, legenda do também
candidato Jair Bolsonaro, saltou de um deputado eleito, há quatro anos, para
52.
O
MDB, que tradicionalmente integra a Presidência da Câmara e do Senado, caiu
para quase metade em tamanho. Em 2014, foram eleitos 65 deputados, agora serão
34 parlamentares. O Partido Novo, que lançou o empresário João Amoêdo à
Presidência, conseguiu oito deputados.
Legendas
No
total, serão 30 legendas com representação na Câmara. O tamanho das bancadas é
importante para que os deputados sejam indicados para funções específicas e
relevantes no funcionamento do Parlamento.
Pelo
Regimento Interno da Câmara e negociações, o maior partido ou bloco tem peso na
escolha dos da Presidência da Casa e para ocupar o comando de comissões de
maior destaque, como a de Constituição e Justiça e a de Finanças e Tributação.
Posse
Os
deputados tomam posse em fevereiro de 2019. Até lá, há negociações sobre cargos
federais e estaduais, assim como a possibilidade de mudanças de partidos
políticos.
De
acordo com o levantamento da Câmara, a renovação foi elevada. Em Mato Grosso e
no Distrito Federal, apenas uma em oito cadeiras é de deputados reeleitos.
Erika Kokay (PT) foi reeleita pelo DF e Carlos Bezerra (MDB) por MT. Os demais
são novatos na Câmara dos Deputados.
O
Piauí, por outro lado, reelegeu sete dos dez deputados federais de sua bancada.
O Rio Grande do Sul reelegeu a maior parte da bancada: 19 foram reeleitos e 12
são novatos.
Os
resultados finais deste domingo poderão ser alterados em decorrência de
eventuais recursos decididos pela Justiça Eleitoral. O Judiciário analisa ações
sobre abuso do poder econômico e político nas eleições, cumprimento de
critérios para assumir o cargo e o atendimento dos requisitos da Lei da Ficha
Limpa. (Agência Brasil)
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