A colheita de feijão no ano de 2018 apresentou 30% de aumento, quando comparado ao ano anterior. A de milho, por sua vez, chegou aos 36%. Enquanto em 2017 foram colhidas 713 toneladas de feijão e 5.336 de milho, em 2018, a safra chegou a 906 toneladas de feijão e 7.947 de milho. Além de abastecimento próprio de agricultores caririenses, os grãos são responsáveis por complemento de renda familiar com a venda do produto. 

De acordo com Francisco Lócio, gerente da Ematerce regional, os números foram registrados graças à quadra chuvosa, considerada positiva. Apesar de as áreas plantadas, tanto de feijão como do milho, terem sido menores do que no ano passado, a produção ultrapassou o colhido anteriormente. Foram 1.371 hectares de feijão e 2.913 de milho no ano passado e, neste ano, 1.271 e 2.779 hectares, respectivamente. Ao todo, a média da safra 2018 registrou cerca de 709 kg de feijão por hectare e 2.860 kg de milho por hectare. 

Como explicou Lócio, o levantamento abrange Crato, Farias Brito, Juazeiro, Caririaçu, Barbalha, Jardim, Missão Velha, Abaiara, Santana do Cariri, Nova Olinda, Altaneira, Várzea Alegre e Granjeiro. “A nossa informação é com aqueles produtores que nós trabalhamos, que acompanhamos desde a entrega da semente, à condução do plantio, colheita e comercialização”, afirma. 

Sérgio Linhares, gerente da Ematerce em Juazeiro do Norte, explica que já no início do ano ocorre a distribuição de sementes. Os produtores plantam tanto as sementes distribuídas pelo Governo como também algumas que eles mesmos adquirem através de compra. No Município, foram distribuídos 7,6 toneladas de semente de milho híbrido e 1,6 toneladas de semente de feijão para 600 agricultores. De área plantada, o milho híbrido chegou a 604 hectares e o feijão a 555 hectares. “A produção foi boa porque o inverno foi bem distribuído. Houve uma certa produtividade”, afirmou. No combate às pragas, Sérgio cita, ainda, a distribuição de um produto natural que combate a lagarta do cartucho do milho.   (Jornal do Cariri)

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