Venda de artigos farmacêuticos e cosméticos
avança no
Ceará. FOTO: Helene Santos
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O
segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e
cosméticos continua crescendo no Ceará a um ritmo acima do registrado no País.
Segundo Pesquisa Mensal do Comércio, do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), o volume de vendas do setor cresceu 2% em agosto ante julho
no Estado, enquanto que no País o avanço foi de apenas 0,9%.
Para
o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do
Ceará (Fecomércio), Maurício Filizola, o Estado possui uma realidade
diferenciada no segmento de farmácias em relação ao restante do País.
"O
setor farmacêutico passa por alguns desafios, embora tenham muitas farmácias
abrindo no Ceará. Essa abertura foge um pouco da realidade brasileira. É uma
concorrência de que certa forma está sendo desleal porque se aproveitam de
subsídios tributários para eliminar a concorrência", analisa. De acordo
com ele, o segmento de cosméticos e perfumaria no Estado se estabilizou em
relação à abertura de novas lojas.
"Não
é nada que fuja da realidade do mercado. É uma preocupação nossa a forma como
essa movimentação está acontecendo. Apesar disso, os setores se destacam porque
estão sempre trazendo inovação, práticas e tecnologias".
Segundo
Filizola, de 30% a 35% de todos os produtos vendidos nas farmácias cearenses
não são medicamentos, com destaque para produtos de higiene pessoal e de
cosméticos. E essa tendência segue por todo o País. Conforme dados da
Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos
(Abihpec), a indústria Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumaria do Brasil,
fechou o ano passado com US$ 14,5 bilhões, crescimento real de 2,75%.
"Tivemos
alguma recuperação nas vendas mais pelo otimismo do consumidor do que pela
melhora na economia, mas não chegamos perto dos patamares anteriores à
crise", diz João Carlos Basilio, presidente da Abihpec.
Segundo
os dados do último balanço elaborado pela Abihpec, o Ceará possui 72 empresas
do setor regularizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Já o Brasil tem 2.718 empresas.
(Diário do Nordeste)
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