FOTO: Arnaldo Jr |
Campos
é executivo do banco Santander e próximo ao futuro chefe da Economia, Paulo
Guedes. O nome dele já estava cotado para o cargo, mas foi confirmado nesta
quinta-feira (15).
A
opção por Campos Neto foi feita depois que o atual presidente do BC, Ilan Goldfajn, confirmou que deixará a
instituição até o final do ano. Ele era a principal aposta da equipe econômica
de Bolsonaro.
Uma
pessoa da campanha disse no começo do mês que Ilan e Paulo Guedes conversaram
após a eleição, mas o assunto se limitou ao projeto de independência do BC, que
ambos querem aprovar no Congresso.
O
argumento a favor da permanência de Ilan era que o governo Bolsonaro pretendia
avançar na institucionalização da independência do BC, com mandatos fixos para
presidente e diretores, o que permitiria que ficasse no posto até 2020.
Em
relação a Mansueto, havia a dúvida se ele toparia continuar como secretário do
Tesouro. O nome dele também era cotado para assumir uma nova secretaria da
Fazenda, que pode ser criada na estrutura do ministério que Guedes chefiará.
Com
a confirmação, a área econômica do governo Bolsonaro passa a contar com Paulo
Guedes como superministro, Joaquim Levy no comando do BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social), Tereza Cristina como ministra da
Agricultura, Mansueto de Almeida como secretário do Tesouro e Roberto Campos
Neto como presidente do Banco Central.
Ainda
não há uma definição sobre quem assumirá a presidência da Caixa Econômica
Federal. (Folhapress)
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