FOTO: Fábio Lima
Uma pessoa nascida no Ceará tinha expectativa de viver, em média, até os 74 anos. O índice representa dois anos a menos que a média nacional, de 76 anos, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são referentes a 2017.

Na comparação entre estados, o cearense aparece na 16ª posição geral e na 3ª entre nordestinos, atrás de Pernambuco (74,3) e do Rio Grande do Norte (76). Apenas onze estados tiveram média menor que a do Ceará, com o menor índice registrado no Maranhão, com 70,9.

Do outro lado da tabela, aparecem principalmente estados das regiões Sul e Sudeste, com Santa Catarina encabeçando a taxa nacional com expectativa de 79,4 anos – mais de quatro anos além da expectativa de vida do cearense. Depois, aparecem Espírito Santo (78,5), Distrito Federal (78,4), São Paulo (78,4) e Rio Grande do Sul (78,0).

Mulheres vivem mais
No dado geral, mulheres brasileiras tem maior expectativa de vida. São sete anos a mais de expectativa de vida, em média – 79,6 anos, contra 72,5 entre homens. O novo índice geral de 76 anos representa crescimento de mais de dois anos com relação a 2010, quando a expectativa média do brasileiro era de 73,9 anos.

Em todo o mundo, o Japão lidera taxas de expectativa de vida, com 83,7 anos, seguido por países como Suíça (83,4), Cingapura (83,1), Austrália (82,8) e Espanha (82,8). Na outra ponta aparecem países como Serra Leoa, com expectativa de vida de 50,1 anos, Angola (52,4), República Central Africana (52,5) e o Chade (53,1).

Entre países sul-americanos, maior expectativa de vida é registrada no Chile, com 80,5 anos, e a menor na Bolívia, com 70,7 anos.  (O Povo)

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