A 105ª Festa da Santa Cruz da Baixa Rasa acontecerá na próxima sexta-feira (25), na Floresta Nacional do Araripe, em Crato. A programação tem início a partir das 8h, quando uma Cavalgada sairá da igreja do Lameiro – Belmonte. O evento é tradicional e em 2015 foi reconhecido como patrimônio cultural e imaterial pelo município.

Para que o evento aconteça com tranquilidade e organização, diversas secretarias e órgãos municipais estão empenhados na ação. A Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico Sustentável (SETURDES) garantiu, junto ao ICMBio autorização para que o evento aconteça. A pasta da Cultura garantirá participações de grupos de tradição durante o evento. A Secretaria de Saúde vai realizar atendimentos a população, como verificação da pressão arterial e teste de glicemia.

Quanto ao cuidado com os resíduos sólidos deixados pelos participantes da festa, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Territorial, através da Coordenação de Serviços Públicos, vai retirar o lixo deixado pelos visitantes. E a segurança dos participantes estará garantida através do trabalho da Secretaria de Segurança Pública que vai destinar equipes da Guarda Civil e DEMUTRAN para prestar apoio ao evento.

A Festa da Santa Cruz da Baixa Rasa é realizada pela Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico Sustentável, moradores da comunidade do Lameiro, Belmonte e representações dos Vaqueiros, com apoio da SECULT, Saúde, Batalhão de Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros, SAAEC e ICMBio.

HISTÓRIA

Segundo a história, um vaqueiro atravessava a região com seu cavalo e se perdeu na Chapada do Araripe. O homem que parou para descansar, pediu socorro aos céus que ali aparecesse alguém para salvar de fome e sede.

A história conta ainda que o corpo resistiu por alguns dias e nos últimos suspiros, foi notado por um comboio de homens montados em burros e cavalos que passavam por ali. O vaqueiro foi encontrado sem vida e seu corpo foi sepultado ali mesmo. A partir de então, o local começou a ser frequentado por fiéis que pagam promessas e relembram a memória do vaqueiro, símbolo da resistência nordestina.

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