FOTO: José Leomar |
Segundo Carlos Rubens, presidente do Sindicato da
Indústria de Mármores e Granitos do Ceará (Simagran-CE), a decisão de atualizar
a tabela de fretes mantém uma barreira de dificuldade para os produtos
cearenses. Com o tabelamento, o transporte de itens do Sudeste para o Nordeste
teria se mantido no mesmo patamar de preços, explicou Rubens, mas encareceu os
fretes que saem no sentido contrário. "O cara que é de São Paulo não foi
afetado, mas quem é do Ceará e manda para fora vai ser prejudicado, porque o
frete vai ser tabelado e aumentou muito, fazendo com que as mercadorias ficassem
mais caras, e quem paga por isso é o consumidor", disse.
Modelo
Para Nidovando Pinheiro, vice-presidente da
Associação Cearense de Supermercados, o Governo Federal deveria buscar outro
modelo de controle. Segundo ele, o mercado de transporte de cargas precisa de
mais competição e não intervenção pública, como a aplicação do tabelamento.
"Precisamos ter mais competição nos fretes.
Com a tabela, as transportadoras repassam os aumentos de imediato, e isso acaba
encarecendo os produtos, então quem perde é o nosso consumidor", ponderou
Pinheiro.
O vice-presidente da Acesu ainda afirma que os
impactos do tabelamento não demoram muito a chegar nas gôndolas dos
supermercados. "É uma questão de no máximo quinze dias de haver os
reajustes e isso prejudica muito a gente", afirmou. (Diário do Nordeste)
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