FOTO: Mauri Melo
A Secretaria da Saúde de Juazeiro do Norte informa que, no momento, a vacina de raiva humana encontra-se indisponível. Houve uma redução na quantidade de doses da vacina de raiva humana (inativada) enviada pelo Ministério da Saúde para o Município devido à insuficiência da disponibilidade mundial do imunobiológico. A Secretaria ainda informa, portanto, que o problema na falta da vacina é nacional.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), em comunicado enviado ao Ministério da Saúde, em todo o mundo, somente dois produtores da referida vacina são certificados pela OMS para fornecimento do imunobiológico. “[...] devido a contratempos operacionais, somente um dos produtores terá capacidade de atender a demanda mundial, tendo como consequência uma redução anunciada do imunobiológico para vários países”, diz o comunicado.

O Ministério da Saúde avaliou a necessidade de aquisição de 2,6 milhões de doses da vacina para atender a demanda do país em 2018. No entanto, após consulta aos laboratórios produtores, foi possível firmar contrato para aquisição de 1,3 milhões de doses, metade do total inicialmente planejado.

Em Juazeiro do Norte, a primeira dose do esquema de profilaxia antirrábica pós-exposição para adultos é disponibilizada na UPA do Limoeiro, e para crianças, no Hospital Estephânia Rocha Lima. As demais doses para adultos são aplicadas no Hospital Estephânia. 

Ainda não foi informada previsão para recebimento de novas doses. Está sendo fornecido um quantitativo bem menor do que a demanda existente no Município. Devido à quantidade reduzida, apenas os casos mais graves e com prescrição médica receberão a vacina, conforme recomendações para uso racional do imunobiológico do Ministério da Saúde. 

A coordenadora de imunização do Município, Márcia Rejane, explica que quem avalia a necessidade da vacina é o médico, dependendo do local e da extensão do ferimento. Os locais mais graves são cabeça, palma da mão e planta do pé. Na ausência da vacina o médico poderá indicar o soro, se achar necessário. A Secretaria da Saúde fornecerá este soro até que a distribuição do imunobiológico seja normalizada. 

O Ministério da Saúde recomenda que a população procure evitar proximidade com animais de rua, cuja observação posterior à mordida não seja possível. Acidentes leves, provocados por animais que seja possível a observação, é recomendado lavar o local com água e sabão.

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