O
Ministério da Educação (MEC) resolveu voltar atrás da decisão que retirava a restrição de publicidades em
obras didáticas como critério para a compra de livros que seriam distribuídos
para estudantes de escolas públicas do País. A mudança foi confirmada, em nota,
pelo órgão e deve integrar a nova versão do edital do Programa Nacional do
Livro Didático (PNLD).
O
MEC suspendeu ainda o trecho que exigia que a obra estivesse"isenta de erros",
bem como a obrigação de inclusão das revisões bibliográficas. Além disso, o órgão havia
retirado os temas relativos ao combate à violência contra a mulher e a promoção
da cultura quilombola do documento.
O
Ministério, por sua vez, reiterou o compromisso com a educação igualitária e
afirmou não ser verdade que "o Governo Bolsonaro ou o ministro Ricardo
Vélez decidiram retirar trechos que tratavam sobre correção de erros nas
publicações, violência contra a mulher, publicidade e quilombolas de forma
proposital".
O
edital é base para orientação de aquisição de obras distribuídas pelo Governo a
alunos do ensino fundamental das escolas públicas de todo o País. (Diário do Nordeste)
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