As queimadas no lixão de Barbalha são alvos constantes de reclamações por parte da
população. Os moradores afirmam que, diariamente, uma nuvem de fumaça provocada
pela queima dos resíduos sólidos no local invade a cidade, o que provoca
doenças respiratórias, principalmente em crianças e idosos.
Um
morador do bairro Cirolândia disse que essa situação rotineira é um sofrimento
para todos, devido o forte odor e problemas de saúde causados pela fumaça
tóxica levada pelo vento para as comunidades próximas do lixão. “Eu sempre fico
doente, tenho rinite e dores de cabeça”, conta.
Outro
bairro no qual os moradores são prejudicados com as frequentes queimadas é
o Santo Antônio, um dos mais populosos e também o que fica mais próximo
ao lixão, há apenas um quilômetro.
O
lixão está localizado à beira da rodovia CE-293 e não respeita a distância
mínima de 2.000 metros da cidade, estando cerca de 630 metros da primeira
residência. Além disso, não mantém uma distância mínima de 20 metros a
partir da faixa de rodovia.
A
reportagem entrou em contato com o Secretário de Infraestrutura do Município,
Roberto Wagner. De acordo com o secretário, as queimadas acontecem
esporadicamente, de forma espontânea, ou ainda, criminosa. E que para evitá-las
é feito mensalmente um recobrimento do lixo com material argiloso.
Ainda
segundo o secretário, em dois meses o problema do lixão deve ser totalmente
resolvido com a instalação da Usina de Beneficiamento de Resíduos Sólidos, que
irá transformar o lixo em combustível e fertilizantes agrícolas.
Conforme
a Prefeitura Municipal, a usina acabará com o lixão e a ideia de aterro, que
causam transtornos ao meio ambiente e à população. O processo ocorrerá por
pirólise (sem combustão), produzindo combustível com a separação do
lixo. O investimento para esse projeto será de R$ 32 milhões. (Site
Badalo)
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