FOTO: CHICO ALENCAR
Em 2018, a indústria automobilística brasileira vendeu cerca de 325 mil veículos a mais do que no ano anterior. O setor encerrou o período com 2,565 milhões de unidades vendidas, alta de 14,5%, segundo dados preliminares do mercado. É o segundo crescimento seguido registrado pelo setor, após os quatro anos de queda no período mais crítico da crise econômica, a partir de 2013.

O resultado das vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus ficou acima da última previsão feita pelas montadoras, que apontava para 13,7%. Para este ano, a expectativa é de pouco mais de 10%.

Segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, a previsão de crescimento de "dois dígitos baixos" é ancorada pelas projeções do PIB, inflação sob controle, taxa básica de juros estável, inadimplência baixa e mais crédito disponível para financiamentos. "Se as reformas prometidas pelo novo governo vierem logo, o crescimento será ainda maior".

Do total das vendas no ano passado, 2,472 milhões de unidades foram de automóveis e comerciais leves, 13,6% acima do resultado de 2017. O segmento de caminhões e ônibus, por sua vez, cresceu 43%, para 91 mil unidades.

Esse crescimento expressivo no mercado de veículos pesados ocorre em razão do fraco desempenho de 2017, um dos piores para o setor em dez anos, conforme citou recentemente o diretor da Mercedes-Benz, Luiz Carlos de Moraes.  (Agência Estado)

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