Aeroporto de
Juazeiro movimentou 559 mil passageiros em 2018
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A
concessão do Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, em Juazeiro do Norte, vai
proporcionar, entre outros fatores, um aumento de 200% no tamanho do terminal
nos próximos 15 anos. Segundo documentos da Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac) e do então Ministério dos Transportes, hoje denominado Ministério da
Infraestrutura, o terminal de passageiros de Juazeiro do Norte passará dos
atuais 2,5 mil metros quadrados (m²) para 7,5 mil m² até 2034, ano final da
fase 1 da concessão.
Nos
15 anos em diante, fase 2 da concessão, o aeroporto deve chegar a 10 mil m². De
acordo com a Anac, além da construção de um novo prédio de passageiros,
Juazeiro do Norte deve contar ainda com a ampliação do pátio de aeronaves,
melhorias relacionadas à segurança operacional na pista de pouso, pistas de
táxi e pátios de aeronaves, aperfeiçoamentos quanto à segurança da inspeção de
bagagens e cargas embarcadas no aeroporto e adequações nos auxílios à navegação
aérea.
Relatórios
do Governo Federal apontam que, em 15 anos, o Aeroporto Orlando Bezerra de
Menezes deve movimentar mais de 1,4 milhão de passageiros, cerca de 138% maior
que o verificado em 2016 (590,7 mil passageiros). No fim da concessão, em 2048,
deverão ter passado pelo terminal do Cariri cearense 2,8 milhões de passageiros
ao ano.
“Considerando
todos os fluxos relevantes: doméstico, internacional, conexão e bordo e aviação
geral, o total cresceria de 660 mil para 2,8 milhões entre 2019 e 2048 (ou
cerca de 4 vezes) com um crescimento médio anual de 5,2%”, acrescenta o documento
do Governo Federal.
Além
disso, com a nova estrutura que deverá ser construída pelo concessionário, o
aeroporto deve contar ainda com quatro pontes de embarque, totalizando 12
posições de aeronaves.
Segundo
a Anac, também está prevista a construção de um novo estacionamento. “A fim de
atender às operações do novo TPS - terminal de passageiros -, é construído um
novo sistema viário de acesso, conectando o existente até esta nova área. É
considerado também um novo estacionamento de veículos em frente ao TPS, para
atender aos passageiros que utilizam o novo terminal”, relata do documento.
De
acordo com os estudos, no fim da concessão, em 30 anos, a área total do
estacionamento passará dos atuais 5,8 mil m² para 10,2 mil m². O número de
vagas passará de 230 para 376 neste período.
A
fase 1 das obras deve ocorrer entre 2020 e 2022 e a fase 2 no período de 2032 a
2033. “Considerando que a concessão se inicia em 2019, é estimado um tempo de
10 meses para que sejam obtidas as licenças ambientais necessárias para o
início das obras. Após a obtenção das licenças ambientais, as obras podem ser
iniciadas”, afirma o documento do Governo Federal.
Também
foi considerada a ampliação da pista em 138 metros (m) de extensão, passando de
1.800m para 1.938m por 45m de largura, e a inclusão de áreas de escape nas duas
pontas da pista.
Investimentos
O
Aeroporto de Juazeiro do Norte deverá receber investimentos de R$ 190,5 milhões
para a ampliação e manutenção do terminal com a concessão à iniciativa privada.
A informação também consta no estudo de viabilidade econômico-financeira.
O
terminal caririense integra o bloco Nordeste e será concedido juntamente com os
aeroportos de Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE), João Pessoa (PB) e
Campina Grande (PB) a um único operador. O valor de outorga estimado para o
bloco é de R$ 3,1 bilhões (outorga inicial mais a estimativa de arrecadação com
as outorgas variáveis) e o investimento estimado é de R$ 2,08 bilhões para todo
o bloco Nordeste.
Interessados
Pelo
menos dez empresas estiveram na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo,
interessadas no leilão de concessão de 12 aeroportos que será realizado na
sexta-feira (15) pelo Governo Federal. Entre as empresas identificadas estão as
brasileiras CCR, Pátria, Socicam e Construcap; as francesas Vinci e Aéroports
de Paris; a suíça Zurich AG; a espanhola Aena; e as alemãs AviAlliance e
Fraport AG.
Os
representantes dos consórcios evitaram revelar a composição dos grupos ou o
interesse de cada um pelos blocos. Apesar de levarem documentos, eles também
não quiseram confirmar se, de fato, entregaram as propostas. Entre os
estrangeiros, alguns já têm presença nos aeroportos brasileiros. A Zurich tem
as concessões de Florianópolis (SC) e de Confins (MG); a Vinci, o terminal de
Salvador; e a Fraport atua em duas capitais: Porto Alegre (RS) e Fortaleza
(CE).
Nova
rodada
Na
próxima segunda-feira, o Governo Federal vai anunciar o lançamento de três
novos blocos de aeroportos que serão concedidos.
O “bloco Sul”, formado por nove aeroportos, inclui dois terminais de Curitiba, além de Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC), Londrina (PR), Joinville (SC), Pelotas, Uruguaiana e Bagé (todas no RS). O “bloco Norte” engloba sete aeroportos: Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Boa Vista (RR), Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga (AM) e Tefé (AM). O terceiro lote, o “bloco Central”, inclui os terminais de Goiânia (GO), São Luís (MA), Teresina (PI), Palmas (TO), Petrolina (PE) e Imperatriz (AM). (Diário do Nordeste)
O “bloco Sul”, formado por nove aeroportos, inclui dois terminais de Curitiba, além de Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC), Londrina (PR), Joinville (SC), Pelotas, Uruguaiana e Bagé (todas no RS). O “bloco Norte” engloba sete aeroportos: Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Boa Vista (RR), Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga (AM) e Tefé (AM). O terceiro lote, o “bloco Central”, inclui os terminais de Goiânia (GO), São Luís (MA), Teresina (PI), Palmas (TO), Petrolina (PE) e Imperatriz (AM). (Diário do Nordeste)
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