Após uma chuva de 120 milímetros na última
segunda-feira, 18, na cidade do Crato, a
população ainda sente as consequências e os transtornos que a água causou. No
Sítio São João, logo depois do bairro Lameiro, nos arredores da Cascata do
Crato, ponto turístico do município, os moradores enfrentam dificuldades para
saírem de suas casas, pois a Avenida José Ribeiro de Andrade, estrada de acesso
ao local, encontra-se com vários buracos, pedras arrastadas pela chuva e lama.
Lúcia
Callou, moradora do local, relata que os veículos só conseguem chegar até um
pouco antes da Cascata, “nós estamos com uma estrada totalmente interditada.
Muito buraco, muita lama”, diz.
Ela aponta ainda o problema com o lixo jogado no leito do rio, que em
períodos de chuva, fica acumulado nas casas da parte baixa da ladeira. “Na casa
da minha sogra [localizada pouco antes da Cascata] passa o rio na porta e
entrou muito lixo, a propriedade é privada, mas o lixo veio da rua”. Lúcia
conta que a correnteza trouxe até um cachorro morto ao local.
A
moradora afirma que vivem “esta situação de precariedade todo ano”. Segundo
ela, na época do verão são os próprios moradores quem pagam os concertos dos
buracos feitos no inverno. “Essa estrada consta em Brasília como uma BR
asfaltada, o que nunca foi verdadeiro. Sabemos de uma antiga verba que
veio para pagamento desta estrada. Fala-se em 400 mil. Onde está o dinheiro?”,
conta a moradora.
Lúcia
diz que a Prefeitura Municipal prometeu enviar uma equipe de limpeza ao local,
mas que até agora está só na promessa. Em nota, a administração do município
afirma que está providenciando os reparos no local:
“A
Prefeitura do Crato, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Territorial e da Coordenação de Serviços Públicos, informa que em relação à estrada
que dá acesso ao balneário da cascata, serão enviadas equipes técnicas para
verificar a via in loco. A Secretaria de Infraestrutura também estará
encaminhando uma equipe até o local para fazer o levantamento do que precisa
para realizar o serviço de recuperação daquela via.” (Site Badalo)
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