Evento acontecerá no IFCE Crato |
Coordenador
do projeto, o professor Robson Feitosa explica que a inteligência artificial já
faz parte da nossa realidade e não é um conceito tão recente como podemos
imaginar: a IA, como é chamada, deu seus primeiros passos com Alan Turing, logo
após a segunda guerra mundial. O termo foi cunhado em 1956. Hoje, a IA está
presente, por exemplo, em robôs, nos softwares assistentes do Google, da Apple
e até de alguns bancos ou no GPS.
Segundo
Feitosa, é possível dividir o conceito em duas propostas: "Na IA forte, o
objetivo é conhecer o funcionamento do cérebro humano e com isso desenvolver
programas que simulem o cérebro humano. Na IA fraca, o objetivo é apenas imitar
comportamento racional. Nesse caso, não é preciso explicar o processo, basta
reproduzir o comportamento".
Embora
os avanços da IA possam assustar, ele pensa de modo diferente: "Como
pesquisador, eu quero ser otimista. A gente consegue ter grandes soluções que
antes eram impensáveis. A cada dia, novas pesquisas superam o desempenho das
antigas e com isso a gente tem aplicação que trazem benefícios como análise de
tráfego, reconhecimento de imagem, diagnóstico médico por imagem". A IA
também está presente em softwares de prevenção de fraudes em negociações,
personalização do marketing online e até no gerenciamento de dados bancários.
O
primeiro encontro do Café com Bytes está marcado para o dia 20/03, a partir de
18h30. A primeira palestra, "Uma breve história da Inteligência
Artificial", será ministrada pelo professor Robson Feitosa. Em seguida, o
momento abordará as redes neurais artificiais, que são modelos computacionais
inspirados pelo sistema nervoso humano. Os próximos encontros, marcados para os
meses de abril, maio e junho, devem abordar o uso da IA na educação e no
desenvolvimento de jogos digitais. (Gazeta do Cariri)
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