Evento acontecerá no IFCE Crato
Quando se fala em inteligência artificial, o que vem à mente são imagens futurísticas por vezes baseadas nos mundos da ficção científica. Para quem não entende do assunto, o conceito pode assustar ou parecer um futuro distante. Mas não é bem assim. A ideia do Café com Bytes, ciclo de palestras do campus de Crato do IFCE, é desmistificar a temática, apresentando o assunto para quem é leigo. A primeira palestra está marcada para esta quarta-feira, 20, a partir de 18h30, no auditório do campus.

Coordenador do projeto, o professor Robson Feitosa explica que a inteligência artificial já faz parte da nossa realidade e não é um conceito tão recente como podemos imaginar: a IA, como é chamada, deu seus primeiros passos com Alan Turing, logo após a segunda guerra mundial. O termo foi cunhado em 1956. Hoje, a IA está presente, por exemplo, em robôs, nos softwares assistentes do Google, da Apple e até de alguns bancos ou no GPS.

Segundo Feitosa, é possível dividir o conceito em duas propostas: "Na IA forte, o objetivo é conhecer o funcionamento do cérebro humano e com isso desenvolver programas que simulem o cérebro humano. Na IA fraca, o objetivo é apenas imitar comportamento racional. Nesse caso, não é preciso explicar o processo, basta reproduzir o comportamento".

Embora os avanços da IA possam assustar, ele pensa de modo diferente: "Como pesquisador, eu quero ser otimista. A gente consegue ter grandes soluções que antes eram impensáveis. A cada dia, novas pesquisas superam o desempenho das antigas e com isso a gente tem aplicação que trazem benefícios como análise de tráfego, reconhecimento de imagem, diagnóstico médico por imagem". A IA também está presente em softwares de prevenção de fraudes em negociações, personalização do marketing online e até no gerenciamento de dados bancários.

O primeiro encontro do Café com Bytes está marcado para o dia 20/03, a partir de 18h30. A primeira palestra, "Uma breve história da Inteligência Artificial", será ministrada pelo professor Robson Feitosa. Em seguida, o momento abordará as redes neurais artificiais, que são modelos computacionais inspirados pelo sistema nervoso humano. Os próximos encontros, marcados para os meses de abril, maio e junho, devem abordar o uso da IA na educação e no desenvolvimento de jogos digitais. (Gazeta do Cariri)

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