Eurico em uma de suas últimas visitas a São Januário em jogo do Vasco. FOTO: André Durão |
Nos
últimos meses, Eurico não fez aparições públicas. Seu estado de saúde se
agravou, inclusive com dificuldade para se alimentar. A família montou uma UTI
em casa, com home care, com enfermeiras se revezando para cuidar da saúde do
dirigente. Visitas, inclusive das pessoas mais próximas, eram controladas pela
família.
De
ambulância, ele foi levado ao hospital na manhã desta terça. Lá não resistiu e
morreu no início da tarde.
Em
novembro, numa reunião do Conselho Deliberativo, já bastante debilitado,
precisou de ajuda para se levantar e puxar o grito de Casaca, uma tradição do
Vasco à qual se habituou a liderar.
No mesmo evento, Eurico anunciou que diminuiria a frequência
de suas visitas ao Vasco e se limitaria a reuniões do Conselho de Beneméritos e
do Conselho Deliberativo. Ele havia dispensado seguranças e motoristas.
Eurico
se encontrava em estado debilitado desde o início de 2018. Mesmo assim, foi
figura presente em jogos do Vasco em São Januário - chegou até mesmo a ir aos treinos do
elenco no CT do Almirante, em Vargem Pequena.
Antes
da atual doença, o dirigente conseguiu superar um câncer na bexiga e outro no
pulmão. Nos últimos meses, andava de cadeira de rodas. Recentemente, passou a
se tratar em casa, com idas frequentes ao médico.
Euricio
foi presidente do Vasco em dois períodos: de 2003 a 2008, e de 2015 a 2017.
Também foi vice-presidente de futebol do clube entre 1990 e 2002, tendo participado
do período de maiores conquistas do clube, como o Campeonato Brasileiro de
1997, a Copa Libertadores de 1998, a Copa João Havelange de 2000 e a Copa
Mercosul de 2000. (Globo Esporte)
Postar um comentário