FOTO: @cariridecima
Com uma das principais economias do Estado, e considerada uma das 10 cidades do Nordeste com o maior investimento de capital privado, Juazeiro do Norte ganha mais um destaque, desta vez no mercado imobiliário. De acordo com dados de arrecadação do Tesouro Nacional, através do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi), o município é hoje o segundo maior em volume de vendas no interior nordestino.

No ranking das 25 cidades mais populosas do interior do Nordeste, Juazeiro conquistou saldo positivo em todo o ano de 2018, ficando atrás apenas de Feira de Santana na Bahia, que possui mais que o dobro da população do município caririense. Em Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), arrecadado pelo município, a cidade acumulou um total de quase R$ 14 milhões. Já o total de vendas estimadas para todo o ano ultrapassou os R$ 450 milhões.


Mas estes dados não se referem apenas como um alto índice de rendimento. O empresário caririense do ramo imobiliário, Fagner Canuto, esclarece alguns detalhes acerca de como Juazeiro do Norte pode ter chegado a esta marca.

De acordo com o empresário, estes dados constam valores tão altos por um simples fator: a quantidade de transações na hora da entrega dos imóveis. Juazeiro hoje é uma cidade em constante crescimento vertical, onde cada vez mais se constroem edifícios, que inclusive alguns deles superam a quantidade média de pavimentos dos prédios da capital.

Com isso, há registro nos cartórios de transações de vários dos imóveis a serem entregues, sendo que estes já haviam sido adquiridos anteriormente, mas de forma crescente nos últimos anos, e que são entregues todos com a entrega do empreendimento. “Muitos imóveis vendidos na planta, geralmente de apartamentos e lotes de condomínios, no ato da entrega são firmados de 50 a 100 transferências de uma só vez no cartório. Isso causa um impacto razoável nas operações”, explica Canuto.

Um dado importante é que neste período de pós-crise Juazeiro do Norte voltou a ter um crescimento relevante na compra de imóveis, se comparado ao primeiro trimestre de 2018. Isto, segundo ele, totaliza um nível de cerca de 25% a mais nas operações realizadas.

“O mercado ainda sofre um pouco devido a crise, mas esperamos a retomada do mercado. Está ocorrendo uma demanda modesta, mas crescente em relação aos anos anteriores”, completa.     (Site Badalo)

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