Concessão deverá facilitar a negociação de produtos de Juazeiro para outros locais. FOTO: Antônio Rodrigues |
"Só
existiu faculdade porque tinha o aeroporto para antigamente os professores
virem de fora. Hoje não precisa mais vir, mas se não tivesse na época quando
abriram a primeira faculdade privada de Medicina, por exemplo, a gente não
teria a possibilidade de crescimento no setor. Juazeiro virou uma cidade
universitária com 40 mil alunos", ressalta.
Com
a ampliação prevista, de acordo com Michel, do terminal de passageiros e de
volume de cargas, será possível vender com mais facilidade a produção local
para todo o Brasil e para além das fronteiras nacionais.
"E
com ampliação de número de aeronaves, um aumento de oferta (de voos), terá um
custo menor. Vai baratear os fretes aéreos. Isso vai possibilitar que as
empresas em nossa região possam exportar seus produtos. Todo esse impacto
consequentemente aumenta produção, emprego, renda. Então você vê um investimento
desse porte", destaca.
Se,
em um primeiro momento, após a concessão, forem feitas apenas
obras na estrutura para ampliação do espaço, conforme Michel, os retornos
positivos demorarão para chegar à região.
"Irá
gerar um transtorno inicial, mas a gente sabe que para fazer omelete tem que
quebrar os ovos. Se houver já um inicio de obras isso pode frear um pouco no
primeiro momento (o desenvolvimento), porém assim que as obras estiverem
concluídas o ganho é exponencial", acrescenta.
Se
houver crescimento do número de aeronaves primeiramente, o impacto será sentido
logo a curto prazo, alavancando a quantidade de passageiros e de cargas,
atingindo o turismo e as questões de vendas. Segundo Michel, há capacidade de
aumentar a oferta sem precisar, a priori, mexer na estrutura física.
"Sem
ampliação agora inicial, mas já havendo um maior número de voos, isso vai ser
imediato. Se preferirem aumentar o espaço físico, a gente vai ter que esperar
pelo menos um ano para poder haver essa alteração", completa. (Diário do Nordeste)
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