FOTO: Marcos Corrêa |
"(A
viagem será) no começo do segundo semestre. Já tive encontro com vários deles
(comunidade árabe). Eu vou escolher dois ou três países para a gente fazer uma
visita. Não existe esse afastamento da nossa parte. O Brasil é um país que tem
gente do mundo todo. E em qualquer país que eu vá tem gente do Brasil
também", disse o presidente.
Questionado
sobre o incômodo provocado
pelo anúncio da criação de um escritório
de negócios em Jerusalém, Bolsonaro disse não querer problemas
com os palestinos. "Eu não quero problema com a Palestina, o povo
palestino é maravilhoso. Uma parte deles trabalha em Israel, escondidos até
(...) A comunidade árabe no Brasil é grande, alguns votaram em mim. Vamos
continuar a fazer negócios com eles, vamos ampliar. Quero fazer negócio com o
mundo todo", declarou.
Bolsonaro
disse que se o Brasil não tivesse relações
diplomáticas com Israel e decidisse hoje abrir uma
embaixada, ela seria em Jerusalém, e não em Tel-Aviv. A mudança da embaixada
era uma promessa
de campanha do presidente. "Cada país decide onde é
sua capital. Nós não nos metemos em questões internas de país nenhum. É uma
decisão nossa onde colocar a embaixada", justificou.
Ainda
sobre a política externa, Bolsonaro citou o Mercosul como exemplo e
disse que o bloco "está respirando melhor", mas antes da sua gestão
"estava respirando por aparelhos, na UTI".
Esta
semana, o governo tentou reduzir os danos com a comunidade árabe e evitar que a
viagem a Israel e as recentes polêmicas de Bolsonaro e seus filhos atrapalhem os negócios com
esses países, principalmente no setor do agronegócio.
(Estadão)
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