O açude Castanhão é o maior e mais importante reservatório do Ceará. FOTO: Julio Caesar |
Descontado
aquilo que evaporou e o volume de água liberado, o volume do açude aumentou 28
milhões de metros cúbicos. Essa quantidade representa crescimento de 0,82% no
volume total. Embora pareça pouco, é significativo diante do tamanho do
Castanhão.
Com
isso, pela primeira vez neste ano, o nível do maior e mais importante
reservatório do Ceará passou de 5% pela primeira vez neste ano. No acumulado do
ano, o Castanhão acumula aporte de 127,7 milhões. O atual volume do Castanhão é
de 339,3 milhões de metros cúbicos.
Orós
A
notícia é boa também no segundo maior açude do Estado, O Orós. O reservatório
tem tido crescimento significativo ao longo do mês de abril. Passou de 5,25% no
dia 1º deste mês para 8,14% nesta segunda-feira, 15. Nos últimos sete dias, o
Orós recebeu aporte de 32,4 milhões de metros cúbicos. Nos últimos sete dias, o
aporte do Orós só foi menor que o do Castanhão. Desde o início do ano, o Orós
recebeu 63,4 milhões de metros cúbicos. O que significa que, na última semana,
o açude recebeu mais da metade da água que entrou desde 1º de janeiro.
No
acumulado do ano, todavia, o açude com maior aporte no Ceará é o Araras,
localizado em Varjota, na Zona Norte do Estado. Desde 1º de janeiro, o
reservatório acumulou 265,7 milhões de metros cúbicos. Atualmente, o Araras
está com 48% da capacidade.
O
Ceará tem hoje 32 açudes sangrando e outros dois estão próximos da capacidade
máxima.
Açudes
sangrando:
Acaraú
Mirim; Angicos; Barragem do Batalhão; Batente; Caldeirões; Cauhipe; Cocó; Diamantino
II; Gameleira; Gangorra; Gavião; Germinal; Gomes; Itapajé; Itapebussu; Itaúna; Jenipapo;
Maranguapinho; Missi; Patos; Poço Verde; Quandú; S. Pedro Timbaúba; Santo
Antônio de Russas; São José I; São Vicente; Sobral; Tijuquinha; Trapiá III; Tucunduba;
Valério; e Várzea da Volta.
Açudes
mais perto de sangrar:
Premuoca:
98,58% e Colina: 92,3%
Há,
porém, 21 açudes no volume morto e seis que estão secos. Com as recentes
chuvas, o Potiretama deixou de estar seco. (O Povo)
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