O
mais recente Monitor de Secas do Nordeste aponta que o Ceará terminou
março de 2019 sem níveis de seca extrema e excepcional no seu
território. A área sem seca relativa cresceu em relação a
março de 2018.
Os
resultados foram realizados pela Fundação Cearense de Meteorologia e
Recursos Hídricos (Funceme) em conjunto com outros institutos de
meteorologia do Nordeste e coordenado pela Agência Nacional das Águas
(ANA).
A
pequena faixa de seca extrema (de cor vermelha) que existia em março
do ano passado, desapareceu após as precipitações do início do ano.
Em
2018, a área de seca fraca incluía municípios das regiões da
Ibiapaba, Central e se estendia até o Litoral Leste. Neste ano, no mesmo
período, essa faixa de seca fraca diminuiu sua extensão, desceu e se estende em
menor faixa do Sertão do Crateús até a Região do Vale do Jaguaribe. O mesmo
vale para a seca moderada (bege) que deixou parte da Região da
Ibiapaba e se concentrou nas regiões do Sertão do Crateús e Inhamuns e
Centro-Sul.
No
entanto, o maior destaque vale para a diminuição da considerada seca grave
(laranja). No mapa de março de 2018, a área correspondia quase a metade do
estado. Incluía as regiões do Cariri, Vale do Jaguaribe, parte do
Litoral-Leste, Centro-Sul, Central e Crateús e Inhamuns. O mesmo mapa em 2019 a
área corresponde apenas uma pequena faixa da Região do Cariri.
Estudos
dos tipos de seca
Seca
fraca: ocasiona a diminuição do plantio e crescimento de pastagens. Os
municípios pertencentes a esta faixa começam a apresentar déficits hídricos
prolongados e o plantio quase não são recuperados.
Seca
moderada: provoca perda de córregos, reservatórios ou poços com níveis baixos,
algumas faltas de água em desenvolvimento.
Seca
severa: representa perda total das pastagens programadas, escassez de água
e restrições de água impostas.
Seca
extrema: gera grandes perdas das pastagens e a escassez de água é
generaliza.
Seca
excepcional: gera perda total das plantações, escassez de água nos
reservatórios, córregos e poços de água, criando situações de emergência.
Açudes
em situação crítica
Apesar
da boa quadra chuvosa, a situação dos principais açudes do estado está crítica.
O Castanhão está com volume de 5,07%. O Orós, segundo maior reservatório do
estado, tem atualmente 8,14% da capacidade. E o açude Banabuiú está com 7,25%.
Os dados são da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). (Diário do Nordeste)
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