A Assembleia Legislativa aprovou, nesta quinta-feira,  novas mudanças na estrutura administrativa do Governo do Estado, após uma reforma que já tinha sido feita no fim do ano passado, extinguindo seis secretarias e quase mil cargos comissionados. Desta vez, o governador Camilo Santana (PT) eliminou mais 82 postos e criou outros 46, a maioria de secretário executivo e assessor especial. O que chamou atenção foi a criação de outros cargos no gabinete da vice-governadoria, por meio de uma emenda enviada na última hora.

De acordo com o texto, a vice-governadoria conta agora com os cargos de assessor especial, que tem status de secretário, com uma remuneração de R$ 15.846,85, e de assessor executivo do Pacto por um Ceará Pacífico, cujo salário é de R$ 11.885,13. O Governo definiu que o programa será uma "missão especial" da vice-governadora Izolda Cela. As despesas do programa, inclusive, ficarão a cargo dela.

Segundo o líder do Governo na Assembleia, deputado Júlio César Filho (PPS), o projeto incorporou funções da extinta Secretaria de Políticas sobre Drogas às Pastas da Saúde e da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos. As atribuições foram divididas em novas secretarias executivas.

"A prevenção (às drogas) vai para a Secretaria de Proteção Social e o tratamento vai ficar na Saúde, que vai ser a Secretaria Executiva de Saúde Mental. A outra parte que envolve uma questão social vai ser a Secretaria Executiva na Secretaria de Proteção Social, justamente para tornar mais pertinente a política sobre drogas do Estado", explicou. Em várias Pastas da máquina pública estadual, o Governo criou secretarias executivas, que ficam abaixo dos titulares da Secretaria, com função de dirigir 'atividades finalísticas'.    (Diário do Nordeste)

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