O
governo federal não repassa, há dois meses, verbas para projetos da construção
civil cearense, especialmente o Minha Casa, Minha Vida.
O
repasse acumulado supera os R$ 60 milhões, informa o presidente do Sindicato da
Indústria da Construção Civil do Estado, André Montenegro. Ele adianta que, por
conta disso, as demissões no segmento já contabilizam perto de 50 mil
operários. "Nós estávamos com cerca de 100 mil operários em vários
projetos, mas, com a falta dos repasses, não deu para segurar", lamenta
ele.
Atualmente,
há 7 mil projetos no estoque, o que barra a expansão de novos empreendimentos
financiados com verba oficial. Como o setor forma cadeia, sofrem nessa ponta também
corretores de imóveis e, principalmente, quem tem o sonho da casa própria. É
esperar vir algo de Brasília. (O Povo)
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