A Polícia Federal (PF) apresentou na manhã desta quinta-feira, 4, o laudo sobre a investigação do incêndio no Museu Nacional, ocorrido em setembro do ano passado e que consumiu a maior parte do acervo de 12 mil peças da instituição localizada na Quinta da Boa Vista, no Rio. 

Como antecipado pelo jornal O Estado de S. Paulo no mês passado, a causa mais provável para o início do fogo foi um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado instalado no auditório no térreo da edificação. A conclusão dos peritos servirá para embasar inquérito da PF para apontar possíveis responsáveis, que poderão responder criminalmente.

Nos dias que se seguiram ao incêndio, uma equipe formada por sete peritos - três especializados em incêndio, dois em local de crime e dois em audiovisual e fotogrametria - atuaram diretamente no museu para colher evidências, além de outros que trabalharam posteriormente para análise do material. 

Foi descartado incêndio criminoso ou mesmo a queda de um balão, sendo que "a causa mais provável", segundo a PF, foi um curto-circuito num ar-condicionado. O aparelho estaria funcionando sem respeitar as normas do fabricante.

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