FOTO: Tomaz Silva |
Os
caminhoneiros afirmam que não estão pedindo dinheiro para o governo, mas sim
melhores condições de trabalho.
Nas
discussões, eles afirmam que soluções como a linha de crédito para manutenção
do caminhão, com taxas menores, já foi testada em outras ocasiões, mas não são
colocadas em prática. Eles citam o cartão-caminhoneiro para compra de
combustíveis, que não funciona para todo mundo.
A
grande reclamação é que a situação dos caminhoneiros está tão precária que
poucos conseguiriam ter acesso ao crédito. Muitos, dizem eles, estão com o nome
sujo na praça.
Além
disso, pegar crédito agora seria decretar a morte dos motoristas em alguns
anos. "Estão dando a corda para gente se enforcar", dizia um deles.
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Logo
após o anúncio da linha de crédito para profissionais autônomos, Wallace Costa
Landim, conhecido como Chorão, um dos líderes dos caminhoneiros, disse que a
medida agradava a categoria e até poderia evitar a greve, mas esperava uma
manifestação de Bolsonaro para bater o martelo sobre a questão.
"Inicialmente,
claro que o pacote agrada (a categoria). Mas preferimos aguardar o que o
presidente vai falar para comunicar oficialmente o posicionamento dos
caminhoneiros", diz o líder.
(Estadão)
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