FOTO: Tiziana Fabi / AFP |
"Libertai-vos
da dependência do celular! Por favor!", clamou Francisco. Ele explicou
"que os telefones celulares são um grande progresso de grande ajuda, e é
preciso usá-los, mas quem se
transforma em escravo do telefone perde a sua
liberdade".
O
papa lembrou que "o
telefone celular é uma droga" que "pode reduzir
a comunicação a simples contatos".
"A
vida é comunicar e não somente simples contatos", disse Francisco, que
também pediu aos estudantes que lutem
contra o assédio escolar, que é como "uma guerra", e
confessou que lhe dói saber que, em muitos colégios, existe este fenômeno.
Por
ocasião da visita da escola ao Vaticano, o pontífice aludiu a um ensinamento
de Santo
Agostinho, doutor da Igreja Católica, em latim: "in
interiore homine habitat veritas" – "A verdade vive no interior do
homem".
Inclusão
e diversidade
A
escola deve educar em prol da inclusão, do respeito à diversidade e da
cooperação, sublinhou o papa. Nesse contexto, o pontífice disse aos estudantes
que não
tenham medo "das diversidades" e lembrou que
"o diálogo entre as diferentes culturas enriquece um país, enriquece a
pátria, e nos faz olhar para uma terra de todos e não só para alguns".
Outro
dos conselhos do papa aos meninos e meninas do instituto romano foi que
"na vida afetiva são necessárias duas dimensões: o pudor e a fidelidade".
Francisco
recomendou "amar com pudor e não descaradamente, e ser fiel", e
acrescentou que "o amor não é um jogo e é a coisa mais bela que Deus nos
doou".
Além
disso, o papa aconselhou os estudantes a "nunca deixar desonhar grande e desejar um mundo melhor para todos".
O
Liceu Ennio Quirinio Visconti foi fundado em 1871, um ano após o fim do Estado
Pontifício, na sede do antigo "Collegio Romano", no coração do centro
histórico da Cidade Eterna.
(Agência Brasil)
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