Sabe-se pela fascinante memória do jornalista Huberto Cabral que o Crato Hotel recebeu, em campanha, o então candidato a Presidência da República, Fernando Henrique Cardoso, e também abrigou grandes músicos como Nelson Gonçalves, Dalva de Oliveira, Vicente Celestino e Gilberto Alves. Era ponto certo de viajantes e cartão de visita para muitos que chegavam de Trem.
Reinou até a abertura do Palace Hotel, meados da década de 1960. Mais estruturado e fino, capaz de hospedar altas patentes do Exército e políticos de alto escalão. Ainda assim, é um dos últimos do século XX a se manter de pé, mesmo que sob outro nome.
Um dos poucos registros sobre o Crato Hotel é a foto abaixo, que figura em livros de arquitetura regional, sem maiores informações. Desatentos podem, até mesmo, achar que o primeiro hotel cratense deixou de existir.
Era assim: Uma
das poucas fotos do Crato Hotel é um registro de seus hóspedes em comitiva pelo
interior do Ceará
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Dez anos após a instalação da Estação de Trem, a inauguração do grande Crato
Hotel em dezembro de 1936 passou a representar um novo tempo para o município
de mesmo nome. Posteriormente, seria seguido pelo Grande Hotel, Palace
Hotel, Hotel Avenida e Hotel Tabajara.
Idealizado por Elói Bezerra, produtor de algodão do Piauí que visitava o Crato a negócios, e levantado pelo genioso mestre de obra Pedro Jaguaribe, o hotel hospedava empresários, trabalhadores e viajantes de todo o Ceará que passavam pela cidade, este seria um dos primeiros hotéis da região.
Idealizado por Elói Bezerra, produtor de algodão do Piauí que visitava o Crato a negócios, e levantado pelo genioso mestre de obra Pedro Jaguaribe, o hotel hospedava empresários, trabalhadores e viajantes de todo o Ceará que passavam pela cidade, este seria um dos primeiros hotéis da região.
Diz-se que o primeiro hóspede teria sido o empresário Orestes Costa, que faria
parte da Singer, abriria o tradicional Café Crato e, posteriormente, batizaria
uma avenida na cidade. (Site Miséria)
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