FOTO: Marcello Casal Jr
O reajuste na conta de energia no Ceará deverá ser menor do que inicialmente previsto para Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em janeiro, a agência propôs um reajuste médio de 11,62% nas tarifas da Enel Ceará mas, após conclusão de um acordo entre a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e um grupo de bancos, a agência estima que o aumento fique em torno de 8,65% no Estado. "No caso específico do Ceará, essa redução no índice de reajuste deve ser da ordem de 2,97 pontos percentuais e já cairia para 8,65%", aponta Sandoval Feitosa, diretor da Aneel.

O índice definitivo do reajuste só será publicado na próxima terça-feira (16) e as novas tarifas passam a vigorar a partir do dia 22 de abril. Segundo Feitosa, outros fatores, que foram apresentados pela Enel Ceará e por representantes dos consumidores, também serão levados em conta para a definição do reajuste. "Ainda estamos analisando todas as contribuições recebidas na audiência pública realizada no dia 14 de fevereiro. O que dá para dizer é que o aumento será menor do que foi proposto graças a esse trabalho da CCEE, Ministério de Minas e Energia (MME) e instituições bancárias", aponta o diretor.

Quando a Aneel propôs o reajuste médio de 11,62% para as tarifas da Enel Ceará, a estimativa era de um aumento de 12,23% para consumidores de alta tensão e de 11,39% para baixa tensão. A distribuidora atende cerca de 3,5 milhões de consumidores no Estado.

Após o anúncio do reajuste, em fevereiro, a Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE) classificou o aumento como "abusivo". A revisão tarifária da Enel Ceará é realizada a cada cinco anos e, nos anos em que não há revisão, é calculado apenas um reajuste tarifário, com início de vigência sempre no dia 22 de abril de cada ano. (Diário do Nordeste)

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